tag:blogger.com,1999:blog-81643498544558338832024-03-12T23:38:37.752-04:00LITERATURAEste blog tem como principal objetivo homenagear os "MESTRES DA LITERATURA."
DeborahDEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-11862354873451009202012-08-19T15:24:00.001-04:002012-08-19T15:24:53.462-04:00Wlademir Dias-Pino contra o alfabeto - Prosa & Verso: O Globo<a href="http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2011/11/19/wlademir-dias-pino-contra-alfabeto-417323.asp#.UDE415nDiUU.blogger">Wlademir Dias-Pino contra o alfabeto - Prosa & Verso: O Globo</a>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-82726521098303531412011-07-23T06:48:00.000-04:002011-07-23T06:48:22.059-04:00Jose de Mesquita -<div align="LEFT">Acesse o link abaixo e obtenha informações de um dos fundadores da Academia Mato-grossense de Letras.</div><div align="LEFT"><br />
</div><a href="http://www.jmesquita.brtdata.com.br/bvjmesquita.htm">http://www.jmesquita.brtdata.com.br/bvjmesquita.htm</a>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-56722859067293990932011-07-10T07:25:00.000-04:002011-07-10T07:25:28.636-04:00O LITERATURA Foi indicado ao Prêmio Topblog 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUia-MCWqnt6YefwFMICX8pQhfu4r_nBOwrmP73l_yQNq20Jli-nRh0TxeD-Jw4PuY7EFXEiUMjh5V_Tauj8JbPYGXGJVvXuIWivZKNWGkLEIRnZ4EiK4lKci24Ecry99khDmHBFpziZFU/s1600/imagem_indicado2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUia-MCWqnt6YefwFMICX8pQhfu4r_nBOwrmP73l_yQNq20Jli-nRh0TxeD-Jw4PuY7EFXEiUMjh5V_Tauj8JbPYGXGJVvXuIWivZKNWGkLEIRnZ4EiK4lKci24Ecry99khDmHBFpziZFU/s320/imagem_indicado2011.jpg" width="320" /></a></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-20206374192540613392010-12-04T12:42:00.000-03:002010-12-04T12:42:21.941-03:00Machado de Assis - Museu da Língua Portuguesa (parte 1)<iframe height="344" src="http://www.youtube.com/embed/3CVQ4NOA744?fs=1" frameborder="0" width="425"></iframe>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-27299613241353159712010-12-04T12:37:00.000-03:002010-12-04T12:37:50.063-03:00LivroClip de Crime e Castigo, de Dostoiévski<iframe height="344" src="http://www.youtube.com/embed/dGuqqRG8fmM?fs=1" frameborder="0" width="425"></iframe>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-51114083054832097072010-02-27T05:38:00.001-04:002010-03-18T08:20:28.764-04:00GÊNEROS LITERÁRIOS<em><strong><span style="color: red;">"A Literatura é um instrumento de comunicação e de interação social, ela transmite os conhecimentos e a cultura de um povo. "</span></strong></em><br />
<br />
<br />
A literatura começou a existir no Brasil através da colonização européia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa ou em verso.<br />
O texto literário se organiza em gêneros literários. <br />
Os textos literários são divididos em dois grupos: textos em verso, textos em prosa. <br />
<br />
Os textos em verso são os poemas, aqueles que são formados por versos; os textos em prosa são aqueles construídos em linha reta, organizados em frases, parágrafos, capítulos, partes etc. <br />
<br />
<br />
<strong><span style="background-color: white; color: #073763;">Gênero lírico </span></strong><br />
<br />
O gênero lírico é o texto onde há a manifestação de um eu lírico, esse expressa suas emoções, idéias, mundo interior ante o mundo exterior. São textos subjetivos, normalmente os pronomes e verbos estão em 1ª pessoa e a musicalidade das palavras é explorada. <br />
<br />
<em></em><em><em> E o resto do meu corpo inteiro. </em></em><br />
<blockquote><em><span style="color: #cc0000;">Olhei até ficar cansado </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: #cc0000;"></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000;">De ver os meus olhos no espelho </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: #cc0000;"></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000;">Chorei por ter despedaçado </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: #cc0000;"></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000;">As flores que estão no canteiro </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: #cc0000;"></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000;">Os pulsos e os punhos cortados </span></em></blockquote><span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<blockquote><em><span style="color: #cc0000;"> (Titãs) </span></em></blockquote><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Gênero épico </span></strong><br />
<br />
Nos textos que pertencem ao gênero épico há a presença de um narrador que conta uma história que envolve terceiros. <br />
<br />
Os textos épicos narram a história de um povo ou de uma nação, geralmente são textos longos envolvendo viagens, guerras, aventuras, gestos heróicos e há exaltação de heróis e seus feitos. <br />
O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que faz a narrativa ser objetiva. <br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #990000;"><strong>Gênero dramático </strong></span><br />
<br />
O gênero dramático expõe o conflito dos homens e seu mundo, as manifestações da miséria humana. Os textos que são produzidos com o intuito de serem dramatizados pertencem ao gênero dramático, assim, os atores fazem o papel das personagens. <br />
<br />
Fontes:http://www.brasilescola.com/literatura/generos-literarios.htm<br />
http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/os-generos-literarios.htmDEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-53888181211226823302010-02-24T17:03:00.002-04:002010-03-18T08:21:47.022-04:00TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO-LITERÁRIOTexto literário e texto não-literário<br />
<br />
Quando indagamos a respeito do que é que distingue um texto literário do não-literário, percebemos que não há uma única resposta e sim várias respostas porém não definitivas, corroborando para a complexidade do assunto tanto posto em discussão. Podemos, no entanto, apresentar os critérios mais usados atualmente para caracterizar o texto literário e não-literário.<br />
<br />
Distinguí-los com base no caráter ficcional ou não-ficcional já fora constatado outrora problema insolucionável, devido a impossibilidade de diferençar o real do fictício em certas situações concretas. Por exemplo, a história de uma aparição da Virgem Maria ou da intervenção de um espírito provocam risos num cético, mas são ouvidas com respeito por um crente.<br />
<br />
Entretanto, modernamente, tem-se buscado a demarcação dos textos em outros campos. As análises mostraram que todo texto possui uma FUNÇÃO. Com base nesta conclusão, diz-se que o<strong> texto literário apresenta uma FUNÇÃO ESTÉTICA, enquanto o texto não-literário tem uma FUNÇÃO UTILITÁRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.).</strong><br />
<br />
NOTÍCIA<br />
<br />
<em></em>O texto acima pretende unicamente informar o leitor sobre o número de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína nos Estados Unidos. Nele o texto é tecido de forma clara e direta e o plano de expressão remete a um único plano do conteúdo. Aliás, o conteúdo é o seu principal foco. Expliquemos melhor esse conceito do genebrino Ferdinand de Saussure.(Genebra, 26 de novembro de 1857 –Morges, 22 de fevereiro de 1913)<br />
<blockquote><em>Autoridades dos Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que o número total de casos de gripe suína no país subiu para 109.</em><br />
<em><br />
</em><br />
<em>Na quarta-feira, autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram que um bebê mexicano de 23 meses morreu no Texas vítima de gripe suína, o que configura a primeira morte causada pela doença fora do México. Kathy Barton, porta-voz do departamento de Saúde de Houston, afirmou que a criança havia viajado para a cidade para fazer tratamentos médicos.</em><br />
<em><br />
</em><br />
<em>Novos casos</em><br />
<em><br />
</em><br />
<em>Hoje, a Suíça e a Holanda confirmaram seus primeiros casos de gripe suína e a Espanha subiu o número de casos confirmados para 13 pessoas e o de possíveis contágios sob observação para 87.</em><br />
<br />
</blockquote><br />
<br />
Saussure considera a língua como um sistema de SIGNOS formados pela “união” do sentido, conceito ou idéia (SIGNIFICADO), e da imagem acústica (impressão psíquica do som), que vai ser o SIGNIFICANTE. Cada signo ou cada conjunto de signos articulados dentro de uma estrutura textual terá, obviamente, um PLANO DE EXPRESSÃO e um PLANO DE CONTEÚDO. Levando este conceito para o nível textual constatamos que todo signo lingüístico é DENOTATIVO. <br />
<br />
<strong><span style="color: red;">DENOTAÇÃO</span></strong> é a significação objetiva da palavra. Pode-se dizer que é a palavra em estado de “dicionário”. <br />
Podemos concluir em primeira instância que um texto em forma de notícia é considerado um texto-não literário porque possui, como principal característica, a função utilitária de informar o leitor. Seu tecido é constituído prioritariamente de signos lingüísticos de caráter denotativo cuja significação é sempre objetiva. <br />
<br />
Agora, antes de chegarmos a FUNÇÃO ESTÉTICA do texto literário, voltemos a um dado sobre o signo lingüístico para melhor absorvermos esse processo sob outra forma. Um plano de expressão + um plano de conteúdo, eis o signo lingüístico por natureza. Entretanto, sobreposto ao significado DENOTATIVO implanta-se o significado CONOTATIVO, que consiste em um novo PLANO DE CONTEÚDO investido no signo como um todo. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><strong>CONOTAÇÃO</strong></span> é a significação subjetiva da palavra. Ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca. <br />
Exemplo: <em>Minha vida é um mar de dissabores.</em><br />
<br />
Observe o texto abaixo:<br />
<br />
<em></em><br />
<blockquote><em><span style="color: red;">Alma minha gentil, que te partiste </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">tão cedo desta vida descontente, </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">repousa lá no Céu eternamente, </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">e viva eu cá na terra sempre triste.</span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em></blockquote><blockquote><em><span style="color: #38761d;"><span style="color: red;">Se lá no assento etéreo, onde subiste,</span> </span></em></blockquote><blockquote><em><span style="color: red;">memória desta vida se consente, </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">não te esqueças daquele amor ardente </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">que já nos olhos meus tão puro viste.</span></em><br />
<em><br />
<span style="color: #38761d;"></span></em><br />
<br />
<em><span style="color: red;">E se vires que pode merecer te </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">algüa causa a dor que me ficou </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">da mágoa, sem remédio, de perder te,</span></em><br />
<br />
<em><br />
<span style="color: #38761d;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">roga a Deus,</span><span style="color: red;"> que teus anos encurtou, </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">que tão cedo de cá me leve a ver te, </span></em><br />
<em><br />
<span style="color: red;"></span></em><br />
<em><span style="color: red;">quão cedo de meus olhos te levou.</span></em><br />
<em><span style="color: red;"> Luis de Camões</span></em><br />
<br />
</blockquote><br />
<br />
Se no texto <strong>não-literário demos o exemplo da notícia, cuja função era de informar por meio objetivo o leitor e com o foco no conteúdo, o texto acima remete-nos a uma outra concepção: nele o conteúdo (trata-se, basicamente, da mulher amada que morreu e que deve repousar no céu, enquanto o amado deve viver triste na terra) fica evidentemente em segundo plano.</strong> A forma (plano de expressão) é o mais importante; cada signo rompe com seu significado racional para recriar certos conteúdos na organização da expressão. <br />
fonte:http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1655530.docDEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-34087603132252507182010-02-20T23:30:00.001-03:002010-02-27T06:22:42.637-04:00CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESACONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO <span style="color: blue;"><strong>1º ANO:</strong></span><br />
<br />
LÍNGUA<br />
1. Fonética e Fonologia.<br />
<br />
2. Morfologia.<br />
<br />
3. Significação das palavras.<br />
<br />
Sinonímia e antonímia, paronímia, homonímia e polissemia.<br />
<br />
4. Figuras de linguagem.<br />
<br />
<br />
5. Emprego dos sinais de pontuação. <br />
<br />
6. Ortografia oficial e acentuação gráfica em vigor.<br />
<br />
<br />
<br />
LITERATURA <br />
<br />
1. Texto literário e texto não-literário.<br />
<br />
<br />
2. Gêneros literários; textos em prosa e em verso;<br />
<br />
3. Estilo de época na literatura portuguesa: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo.<br />
<blockquote> O Classicismo europeu e a literatura sobre o Brasil. A carta de Pero Vaz de Caminha. Gândavo,Cardim, José de Anchieta. </blockquote>4. Estilos de época na literatura brasileira: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo.<br />
<br />
<blockquote><blockquote>. O Barroco literário no Brasil. Recursos estilísticos, relações com outras artes e autores representativos. Padre Antônio Vieira, Gregório de Matos.<br />
<blockquote><br />
</blockquote></blockquote><blockquote>. O Arcadismo brasileiro. As idéias iluministas e a produção literária. Lirismo, sátira e épica</blockquote></blockquote>Características da escola e principais autores. Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Basílio da Gama, Santa Rita Durão.<br />
<br />
4. Obras literárias de leitura integral - Abordagem crítico:<br />
<br />
- MEIRELES, Cecília. Os melhores poemas de Cecília Meireles. Seleção de Maria Fernanda. 11 ed.São Paulo: Ática, 1999.<br />
<br />
- CONTOS Brasileiros 3. Para gostar de ler. v. 10. 18 ed. São Paulo: Ática, 2002.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">REDAÇÃO</div>Produção de gêneros textuais /discursivos, como artigo de opinião, carta, resenha crítica, resumo, notícia, texto publicitário, convite etc., contemplando os seguintes aspectos:<br />
A) Estruturação textual: adequação da organização textual aos diversos gêneros.<br />
<br />
B) Elementos de textualidade: coesão, coerência, intencionalidade, informatividade e<br />
intertextualidade.<br />
<br />
C) Estilo: funções da linguagem; tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre); denotação e conotação; recursos argumentativos.<br />
<br />
D) Linguagem: uso da norma culta da língua escrita; usos da linguagem adequados aos diferentes gêneros textuais/discursivos<br />
<br />
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #0b5394;">ENSINO MÉDIO – 2º ANO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / 2010</span><br />
<span style="background-color: white; color: black;">Revisão sobre classes gramaticais variáveis Substantivo / Adjetivo / Artigo / Numeral</span><br />
<span style="background-color: white; color: black;"></span><br />
<span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: black;"></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: black;"> Classes gramaticais variáveis Pronome. Classificação e emprego / Verbo. Classificação, tempo, modo, pessoa, vozes aspectos.</span> <br />
Classes Gramaticais Invariáveis Preposição / Advérbio / Conjunção <br />
<br />
<br />
Predicação Verbal / Sujeito/A Palavra SE / Concordância Verbal (alguns casos) <br />
Predicado/Predicativo / Complementos Verbais / Complemento Nominal / pronomes Oblíquos: Complementos Verbais X Complementos Nominais / Agente da Passiva / Adjunto Adnominal / Adjunto Adverbial / Aposto / Vocativo / Adjunto Adnominal X Complemento Nominal <br />
<span style="color: purple;">LITERATURA</span> <br />
Romantismo Poesia / Prosa <br />
Realismo / Naturalismo <br />
Parnasianismo / Simbolismo <br />
Pré-Modernismo / Vanguardas europeias (listas) <br />
<span style="color: red;">REDAÇÃO</span> <br />
O trabalho com textos em sala de aula ganhou uma enfoque especial no momento em que os PCNs de Língua Portuguesa evidenciaram a sua importância. <br />
<br />
Concomitantemente com a proposta de leitura e produção de textos, surge a necessidade de se trabalhar os gêneros discursivos e textuais.<br />
É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritas tradicionais com a qual se trabalha na escola – descrição, narração e dissertação – mas sim que o texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como na oral. <br />
Um ponto muito importante que Marcuschi (2002:25) destaca é que <em><strong>“em todos</strong></em> <br />
<em><strong>os gêneros também se está realizando tipos textuais, podendo ocorrer que o mesmo</strong></em><br />
<em><strong>gênero realize dois ou mais tipos. Assim, um texto é em geral tipologicamente</strong></em><br />
<em><strong>variado (heterogêneo)”.</strong></em><br />
<strong>Os tipos textuais são definidos por seus traços lingüísticos predominantes: </strong><br />
<strong>aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. </strong>Por isso um tipo<br />
textual é dado por um conjunto de traços que formam uma seqüência e não um<br />
texto. De acordo com Marcuschi (2002:27), “quando se nomeia um certo texto como<br />
“narrativo”, “descritivo” ou “argumentativo”, não está nomeando o gênero e sim o<br />
predomínio de um tipo de seqüência de base.<br />
Trabalhar os gêneros textuais em sala de aula é uma excelente oportunidade<br />
<br />
de se lidar com a língua nos seus mais diversos usos do cotidiano.<br />
Se a comunicação se realiza por intermédio dos textos, deve-se possibilitar<br />
aos estudantes a oportunidade de produzir e compreender textos de maneira<br />
adequada a cada situação de interação comunicativa.<br />
A melhor alternativa para trabalhar o ensino de gêneros textuais é envolver os<br />
alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que consigam, de forma<br />
criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar.<br />
(<a href="http://www.alb.com.br/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf">http://www.alb.com.br/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf</a>)DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-26366975962534661162010-02-20T23:18:00.000-03:002010-02-20T23:19:20.983-04:00ROMANTISMO<div style="text-align: center;"> <strong>ROMANTISMO</strong></div>O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.<br />
<br />
<br />
O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilp6c4joQjFD4k5DF_1HyCZ7lweyxxSINWPfse63M4kSRxnpxSvtXyNTSnr-_743zaEvZbi7yuk3Oqe0pbw7VAhq0I32iyBQq2lVfLt9nnZPqJoSWPYtr1HQ05MvHW7NMVVr9hGtQbPcXL/s1600-h/DELACR~1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ct="true" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilp6c4joQjFD4k5DF_1HyCZ7lweyxxSINWPfse63M4kSRxnpxSvtXyNTSnr-_743zaEvZbi7yuk3Oqe0pbw7VAhq0I32iyBQq2lVfLt9nnZPqJoSWPYtr1HQ05MvHW7NMVVr9hGtQbPcXL/s200/DELACR~1.JPG" width="200" /></a>As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, Medievalismo ;temas religiosos, individualismo, nacionalismo, crítica social e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong>Veja algumas tendências e seus principais temas: </strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em><strong>* Nacionalismo, historicismo e medievalismo: </strong></em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong><em>* Valorização das fontes populares – o folclore: </em></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os autores buscavam inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo romântico. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong><em>* Confessionalismo</em></strong> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong><em>* Pessimismo </em></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em todas as literaturas, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo adquirem traços doentios de adaptação. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O “mal do século” ou tédio de viver conduz: </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>- ambiente exótico ou passado misterioso. <br />
<br />
- narrativas fantásticas (envolvendo o sobrenatural) <br />
<br />
- morte (como última solução) <br />
<br />
<strong><em>* Crítica Social </em></strong><br />
<br />
O Romantismo pode assumir um caráter combativo de oposição e crítica social, observamos sua ocorrência na sua última fase<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><strong>O ROMANTISMO BRASILEIRO</strong></div><br />
No Brasil, o romantismo coincidiu com a independência política em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista.<br />
Considera-se a obra Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicada em Paris em 1836, como o marco inicial do Romantismo brasileiro.<br />
<br />
A poesia romântica brasileira passou por diferentes momentos nitidamente caracterizados. Essas diferentes vagas são apontadas pelos estudiosos, que agrupam os autores segundo as características predominantes em sua produção, dando destaque a essas tendências. Embora alguns críticos estabeleçam quatro, cinco e até seis grupos, observa-se que os aspectos apresentados em relevo podem ser assim reunidos:<br />
<br />
1º grupo – chamado de <strong>primeira geração romântica –,</strong> em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo. A religiosidade é marcante nos primeiros românticos, enquanto o indianismo se torna símbolo da civilização brasileira nos poemas de Gonçalves Dias. Esse espírito nacionalista fez desabrocharem também poemas cuja temática explorou o patriotismo e o saudosismo. Nomes que marcaram o período: Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto Alegre, Gonçalves Dias.<br />
<br />
2º grupo – a<strong> segunda geração romântica</strong> – , por seu intimismo, tédio e melancolia, abraçou o negativismo boêmio, a obsessão pela morte, o satanismo. É conhecida como geração byroniana (numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus principais representantes) e sua postura vivencial considerada o mal do século, por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma forma autodestrutiva de ser no mundo. Destaques no período: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire. Algumas das obras de Castro Alves permitem enquadrá-lo no período. Sua visão da mulher, marcada pela sensualidade, distancia-se, porém, do lirismo idealizante que caracterizou as demais produções de poesia amorosa do período.<br />
<br />
3º grupo – a <strong>terceira geração romântica</strong> –, voltada para uma poesia de preocupação social. Conhecida como condoreira (tinha como emblema o condor, ave que constrói seu ninho em grandes altitudes) ou hugoniana (numa referência a Vitor Hugo, escritor francês cuja obra de cunho social marcou o período), sua linguagem adquiria um tom inflamado, declamatório, grandiloqüente, carregada de transposições e de figuras de linguagem. Seus principais representantes, Castro Alves e Tobias Barreto, têm sua produção associada ao movimento abolicionista e republicano, respectivamente<br />
<br />
<blockquote><em>A palavra romantismo designa uma maneira de se comportar, de agir, de interpretar a realidade. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, por uma atitude emotiva diante das coisas e esse comportamento pode ocorrer em qualquer tempo da história. </em></blockquote>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-65293047158787061262009-07-30T13:44:00.002-04:002009-07-30T13:53:11.347-04:00Inep divulga questões-modelo do novo Enem para que inscritos possam se ambientar com a provaMEC disponibiliza questões-modelo do novo ENEM<br />Circuito MT com informações Assessoria Inep/MEC30/07/2009<br /><br />Foram disponibilizadas à meia-noite de ontem (29.07), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um compilado de 40 questões-modelo do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As questões estão divididas entre as quatro áreas de avaliação: ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.<br />As questões foram disponibilizadas em quatro arquivos PDF.<br /><br />ARQUIVOS: <a href="http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_linguagens_codigos.pdf">http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_linguagens_codigos.pdf</a><br /><br /> <a href="http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_matematica.pdf">http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_matematica.pdf</a><br /><br /> <a href="http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_ciencias_humanas.pdf">http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_ciencias_humanas.pdf</a><br /><br /> <a href="http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_ciencias_da_natureza.pdf">http://public.inep.gov.br/enem/Enem2009_ciencias_da_natureza.pdf</a><br /><br />A mudança do Enem o aproxima das diretrizes curriculares nacionais e dos currículos praticados nas escolas, mas sem abandonar o modelo de avaliação centrado nas competências e habilidades. Os exemplos de questões foram elaborados a partir de critérios técnicos e pedagógicos, com itens contextualizados e voltados para a realidade do cidadão.<br />A divulgação dos itens-modelo visa aproximar os futuros participantes da nova estrutura de prova do Enem, reformulado neste ano. O gabarito vai permitir a checagem das alternativas corretas e a melhor compreensão das habilidades abordadas, mas não será possível simular uma nota dentro da nova escala proposta para o Enem 2009, em Teoria de Resposta ao Item (TRI).<br />É importante lembrar que cada um dos quatro testes do Enem 2009 será composto por 45 itens de múltipla escolha, totalizando 180 questões. No dia 3 de outubro (sábado) serão aplicados 45 itens de ciências da natureza e suas tecnologias e 45 itens de ciências humanas e suas tecnologias. No dia 4 de outubro (domingo), serão 45 itens de linguagens, códigos e suas tecnologias e 45 itens de matemática e suas tecnologias, além de uma proposta de redação. Essa configuração permitirá ao Enem 2009 a aferição mais exata das proficiências de todos os participantes do exame.<br />Assessoria de Imprensa Inep/MEC<br />■ <a href="http://www.inep.gov.br/faleconosco">Perguntas freqüentes</a> ■ <a href="http://www.inep.gov.br/faleconosco">Fale com o Inep</a> ■ <a href="http://www.inep.gov.br/duvidas/legenda.htm">Dúvidas sobre Arquivos</a><br /><br />FONTES:<a href="http://www.enem.inep.gov.br/">http://www.enem.inep.gov.br/</a><br /><a href="http://www.circuitomt.com.br/home/materia/27332">http://www.circuitomt.com.br/home/materia/27332</a>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-63563769644412702792009-07-26T18:31:00.004-04:002009-07-26T18:47:25.787-04:00Trovadorismo<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOL00DkeCzoYLq4HOPVEJrLRuAA7oDq_G6UN8EJ5LKhpdcyRJ6qP3HJMLYjD5H9iKpfd92UB6K0YLoRaBJSVCpBqlj84U4WQaajhzMsnejpVuzVpgtRKh4aXLD6BPT5sfTPYUU4CgxW5s8/s1600-h/55.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 96px; FLOAT: right; HEIGHT: 133px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362903242574847906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOL00DkeCzoYLq4HOPVEJrLRuAA7oDq_G6UN8EJ5LKhpdcyRJ6qP3HJMLYjD5H9iKpfd92UB6K0YLoRaBJSVCpBqlj84U4WQaajhzMsnejpVuzVpgtRKh4aXLD6BPT5sfTPYUU4CgxW5s8/s200/55.jpg" /></a><br /><br /><div><strong>Introdução<br /></strong></div><br /><br /><div><strong>Contexto histórico<br /></strong>Portugal é reconhecido como reino independente em 1143. Quinze anos antes, o Conde Afonso Henriques de Borgonha já havia sido sagrado rei, depois da batalha de S. Mamede, em que lutou pela liberdade do Condado Portucalense e da qual saiu vitorioso. Iniciava-se aí a primeira dinastia portuguesa: a Dinastia de Borgonha.<br />Essa dinastia tinha origens no sul da França, em Provença, o que explica a grande influência provençal durante a primeira fase da Era Medieval em Portugal. Assim, os costumes e a cultura dessa apresentaram fortes traços provençais, enquanto a estrutura socioeconômica era marcada pelo feudalismo.<br /><strong>Características gerais do Trovadorismo</strong><br />O Trovadorismo desenvolveu-se num período em que a cultura era monopolizada pelo clero católico, detentor máximo do poder político e econômico.<br />Assim, é natural que a visão de mundo da época fosse marcada pelo teocentrismo — escala de valores determinada a partir dos próprios valores impostos pela religiosidade. Por essa razão, o homem dessa fase medieval privilegiava os bens do espírito, da alma, da vida pós-morte, em detrimento do corpo e da vida carnal, terrena.<br />Nas artes, houve destaque para o desenvolvimento da música e arquitetura, pois elas serviam ao propósito religioso daquele tempo: a música religiosa podia criar uma atmosfera extraterrena, envolvendo o fiel, e a arquitetura era empregada na construção de catedrais.<br />Na literatura houve maior desenvolvimento da poesia do que da prosa, pois a poesia apoiava-se na música e isso facilitava sua transmissão oral.<br />Principais manifestações literárias</div><br /><br /><div><br />Podemos dizer que o trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no século XII, em plena <a href="http://www.suapesquisa.com/idademedia">Idade Média</a>, período em que <a href="http://www.suapesquisa.com/paises/portugal">Portugal</a> estava no processo de formação nacional.<br /><strong>Marco inicial<br /></strong>O marco inicial do Trovadorismo é a “Cantiga da Ribeirinha” (conhecida também como “Cantiga da Garvaia”), escrita por Paio Soares de Taveirós no ano de 1189. Esta fase da <a href="http://www.suapesquisa.com/literatura">literatura</a> portuguesa vai até o ano de 1418, quando começa o Quinhentismo. </div><br /><br /><div><strong>Trovadores<br /></strong>Na lírica medieval, os trovadores eram os artistas de origem nobre, que compunham e cantavam, com o acompanhamento de instrumentos musicais, as cantigas (poesias cantadas). Estas cantigas eram manuscritas e reunidas em livros, conhecidos como Cancioneiros. </div><div>Temos conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: “Cancioneiro da Biblioteca”, “Cancioneiro da Ajuda” e “Cancioneiro da Vaticana”.</div><div>Os trovadores de maior destaque na lírica galego-portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes e Meendinho.</div><br /><div>No trovadorismo galego-português, as cantigas são divididas em: </div><div><strong>Satíricas</strong> (Cantigas de Maldizer e Cantigas de Escárnio) e </div><br /><div><strong>Líricas </strong>(Cantigas de Amor e Cantigas de Amigo). </div><br /><div><strong>TEMAS:<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkpOHQ0SPOUdrxpvYMvE2eDh5PjHH51OX9J0PDZTNlX_CpOGdv86y0tAaLeZRsq1CYHRhuXSlbq_IIZhTlVOrkhyphenhyphen0AbRHUwTyUFsrECL_6-XjuAoHKjTwUt-p4bw-aX8XS6FnFRS_WpyRY/s1600-h/44.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 124px; FLOAT: right; HEIGHT: 133px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362903709654491410" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkpOHQ0SPOUdrxpvYMvE2eDh5PjHH51OX9J0PDZTNlX_CpOGdv86y0tAaLeZRsq1CYHRhuXSlbq_IIZhTlVOrkhyphenhyphen0AbRHUwTyUFsrECL_6-XjuAoHKjTwUt-p4bw-aX8XS6FnFRS_WpyRY/s200/44.jpg" /></a></strong></div><div><strong>Cantigas de Maldizer</strong>: através delas, os trovadores faziam sátiras diretas, chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa satirizada podia aparecer explicitamente na cantiga ou não.</div><br /><div><strong>Cantigas de Escárnio</strong>: nestas cantigas o nome da pessoa satirizada não aparecia.</div><div>As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se de duplos sentidos.</div><br /><div><strong>Cantigas de Amor</strong>: neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posição inferior (de vassalo) a ela. O tema mais comum é o amor não correspondido. </div><div>As cantigas de amor reproduzem o sistema hierárquico na época do <a href="http://www.suapesquisa.com/feudalismo">feudalismo</a>, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefício em troca de seus “serviços” (as trovas, o amor dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido).</div><br /><div><strong>Cantigas de Amigo:</strong> enquanto nas Cantigas de Amor o eu-lírico é um homem, nas de Amigo é uma mulher (embora os escritores fossem homens). </div><div>A palavra amigo nestas cantigas tem o significado de <a href="http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_dos_namorados.htm">namorado</a>. O tema principal é a lamentação da mulher pela falta do amado. </div><div></div><br /><div>fonte:<a href="http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/trovadorismo.htm">http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/trovadorismo.htm</a></div><div><a href="http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&um=1&sa=1&q">http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&um=1&sa=1&q=</a></div></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-14568349591038102172009-04-30T18:10:00.003-04:002009-04-30T18:12:16.157-04:00Dica: livros para entender o Romantismo5 livros para entender o Romantismo<br /><br />Entre os principais conteúdos cobrados nas provas de Literatura dos vestibulares do País, se destaca o Romantismo. O movimento, que se desenvolveu na Europa na virada dos séculos XVIII para XIX, teve início no Brasil no ano de 1836, com a publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães.<br />Para o professor Vanderlei Vicente, dos cursos Unificado e PV Sinos, o vestibulando deve ter em mente algumas características da escola, como a idealização das relações e do caráter humano, o sentimentalismo exacerbado e, no Brasil, uma presença marcante do elemento indígena. O professor selecionou cinco dos principais romances do período, para ajudar a compreender a prosa romântica na literatura brasileira:<br /><strong>A Moreninha(1844), de Joaquim Manuel de Macedo -</strong> "Este romance merece atenção do estudante, por ser considerado o primeiro romance romântico brasileiro. Na obra, Augusto sente-se preso a uma promessa de amor feita anos atrás, o que o torna inconstante frente a outras possibilidades de relacionamento. Ao se apaixonar por Carolina, ele tem a doce surpresa: ela era a menina com quem havia trocado juras de amor no passado e que considerava digna de seu amor".<br /><br /><strong>O Guarani(1857), de José de Alencar -</strong> "Este é o primeiro romance de temática indianista publicado pelo autor, que estabelece uma visão idealizada sobre a formação do povo brasileiro através do índio Peri e da portuguesa Cecília. A idealização do indígena fica evidente nas ações de Peri, que, em certo momento da obra, chega a oferecer-se para o sacrifício para salvar sua amada Ceci. No final do romance, a permanência de Ceci com Peri na selva dá um caráter fundador ao texto".<br /><br /><strong>Inocência (1872), de Visconde de Taunay</strong> - "Uma das mais exploradas temáticas do Romantismo é a do amor proibido. Essa é a tônica do romance Inocência, que explora a paixão entre os personagens Cirino, um falso médico que atendia no interior do Brasil; e Inocência, jovem prometida por seu pai a um morador da região, Manecão Doca. Num desfecho trágico, a morte de Cirino impede a consagração do amor e, provavelmente, serve como motivador para a morte da melancólica Inocência".<br /><br /><strong>A Escrava Isaura(1875), de Bernardo Guimarães</strong> - "Este romance apresenta a trajetória de Isaura, escrava paradoxalmente clara que é perseguida por seu senhor, Leôncio. Após fugir para o Nordeste, Isaura conhece e apaixona-se por Álvaro. O desfecho do romance é mais que feliz: Álvaro liberta Isaura das mãos de Leôncio ao pagar dívidas deste e tomar-lhe os bens. Vale lembrar que a obra obteve importância em sua trajetória por tratar de um tema polêmico para a época: a escravidão".<br /><br /><strong>Memórias de um Sargento de Milícias(1853), de Manuel Antônio de Almeida</strong> - "Publicado em pleno Romantismo, paradoxalmente, uma das principais virtudes deste romance é o fato de ele fugir aos clássicos clichês românticos. Leonardo, visto como uma espécie de anti-herói (o narrador chega a afirmar que o protagonista escolhera ser um vadio), ascende na hierarquia militar com o apoio do major Vidigal. Os personagens apresentam valores questionáveis como se percebe na figura do padre (que se envolve com uma cigana), na mãe de Leonardo (que abandona a família e foge com um amante) ou mesmo de Vidigal (que ajuda Leonardo por ter interesses pessoais envolvidos)".<br /><br />fonte:Redação TerraDEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-67907609457169203702008-12-16T22:38:00.002-03:002008-12-16T22:47:38.201-03:00POEMA DE VITOR HUGODesejo primeiro que você ame,<br /> E que amando, também seja amado.<br /> E que se não for, seja breve em esquecer.<br />E que esquecendo, não guarde mágoa.<br /> Desejo, pois, que não seja assim,<br /> Mas se for, saiba ser sem desesperar.<br /> Desejo também que tenha amigos,<br /> Que mesmo maus e inconseqüentes,<br />Sejam corajosos e fiéis,<br /> E que pelo menos num deles<br />Você possa confiar sem duvidar.<br /> E porque a vida é assim,<br /> Desejo ainda que você tenha inimigos.<br /> Nem muitos, nem poucos,<br />Mas na medida exata para que, algumas vezes,<br /> Você se interpele a respeito<br /> De suas próprias certezas.<br /> E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,<br />Para que você não se sinta demasiado seguro.<br /> Desejo depois que você seja útil,<br /> Mas não insubstituível.<br /> E que nos maus momentos,<br />Quando não restar mais nada,<br /> Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.<br /> Desejo ainda que você seja tolerante,<br /> Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,<br /> Mas com os que erram muito e irremediavelmente,<br /> E que fazendo bom uso dessa tolerância,<br /> Você sirva de exemplo aos outros.<br /> Desejo que você, sendo jovem,<br />Não amadureça depressa demais,<br /> E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer<br /> E que sendo velho, não se dedique ao desespero.<br />Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e<br /> É preciso deixar que eles escorram por entre nós.<br /> Desejo por sinal que você seja triste,<br /> Não o ano todo, mas apenas um dia.<br />Mas que nesse dia descubra<br /> Que o riso diário é bom,<br />O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.<br /> Desejo que você descubra ,<br />Com o máximo de urgência,<br /> Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,<br /> Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.<br /> Desejo ainda que você afague um gato,<br />Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro<br /> Erguer triunfante o seu canto matinal<br />Porque, assim, você se sentirá bem por nada.<br /> Desejo também que você plante uma semente,<br />Por mais minúscula que seja,<br /> E acompanhe o seu crescimento,<br />Para que você saiba de quantas<br /> Muitas vidas é feita uma árvore.<br /> Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,<br /> Porque é preciso ser prático.<br />E que pelo menos uma vez por ano<br /> Coloque um pouco dele<br /> Na sua frente e diga<br /> `Isso é meu`,<br />Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.<br /> Desejo também que nenhum de seus afetos morra,<br /> Por ele e por você,<br />Mas que se morrer, você possa chorar<br /> Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.<br />Desejo por fim que você sendo homem,<br />Tenha uma boa mulher,<br />E que sendo mulher,<br /> Tenha um bom homem<br />E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,<br /> E quando estiverem exaustos e sorridentes,<br /> Ainda haja amor para recomeçar.<br />E se tudo isso acontecer,<br />Não tenho mais nada a te desejar.DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-74318019399557700452008-11-27T07:15:00.002-03:002008-11-27T07:19:07.972-03:00Resumo de livro/ DOM CASMURRO - Machado de Assis<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZoy8jZMUjTnDIriKgU5gb29-DT03Pan7J2xXv7eQEGBHAl-Rr9WzrJTmvsUkZTrXsVFHzLmPCKKCeR6ipXsqlwQLNFz8kZHGYms6K-ye3tjsZvOSNHRFWbTjFtCkmt0qcvwMyhyH5Qu9c/s1600-h/e27c0852be93184a9d426949ab9513bf.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5273279158795770450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 115px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZoy8jZMUjTnDIriKgU5gb29-DT03Pan7J2xXv7eQEGBHAl-Rr9WzrJTmvsUkZTrXsVFHzLmPCKKCeR6ipXsqlwQLNFz8kZHGYms6K-ye3tjsZvOSNHRFWbTjFtCkmt0qcvwMyhyH5Qu9c/s320/e27c0852be93184a9d426949ab9513bf.jpg" border="0" /></a><br /><div>O narrador inicia o livro justificando o título e por que resolveu escrevê-lo. Chama-se Dom Casmurro, pois foi um apelido dado ao personagem principal Bento Santiago, e diz que escreve por falta do que fazer. Bento era filho de D. Glória, uma mulher bondosa. Vivia em sua casa em Matacavalos junto com seu tio Cosme que havia enviuvado, sua prima Justina também viúva e um agregado, José Dias. Seu pai já havia morrido. Dona Glória que havia perdido o primeiro filho fez uma promessa a Deus, que se lhe abençoace com um filho vivo este iria para o seminário quando fosse o tempo e tornaria padre. Nasceu-lhe Bento. Quando ele tinha seus quinze anos foi lembrada a sua mãe a promessa que fizera e que já era tempo de cumpri-la. Bento sabendo da sua partida próxima para o seminário foi ter com sua amiga, Capitu. Os dois eram amigos de infância e dessa amizade nasceu um amor. Ele lhe contou sobre a promessa e os dois desde já começeram a lutar buscando formas de evitar a separação que viria. Decidiram então pedir que José Dias lutasse por eles. Certo dia ao visitar Capitu, Bento lhe penteou os cabelos, ao terminar acabaram se beijando. O romance deles ia crescendo e tomando forças, e a ida ao seminário trazia o medo da separação, em uma tarde então juraram um ao outro que se casariam. O novo ano chegou e Bento foi para o seminário. Lá fez um amigo, Escobar, foi o único com quem cogitou contar a jura feita à Capitu, mas essa não lhe permitiu. Sempre aos sábados ele retornava a sua casa onde revia seus familiares e Capitu. D. Glória e Capitu se aproximavam e isso alegrava Bento que via a aprovação de sua mãe. Escobar logo passou a frequentar a casa dele e toda a família aprovou. Era agora amigo de Capitu também. Sendo assim, estanto os dois no seminário trocaram segredos, Bento lhe contou sobre o seu juramento e Esobar lhe contou que também não seria padre, amava o comércio. Em uma das visitas, Bentinho teve por Capitu um acesso de ciúme acreditando que ela lhe traia apenas por olhar com um rapaz que passava na rua. Capitu lhe disse que por mais uma lhe rompia o juramento. A essa altura D. Glória queria que Bento voltasse. Muitos planos para o abandono da promessa vieram, por fim ela tomou um orfão e esse foi encaminhado ao seminário, Bentinho aos vinte e dois anos era bacharel em Direito. Como tinha a aprovação da mãe casou-se com Capitu e foram pra Tijuca. Escobar havia casado com Sancha, uma grande amiga de Capitu, sendo assim se alternavam entre jantares na Tijuca e no Flamengo. Escobar logo foi pai de uma menina, mas a Bento não vinha essa benção. Até que esse foi pai de um filho único, Ezequiel. O tempo passava o menino crescia e tinha mania de imitar os outros, mania que tentavam lhe tirar, mas sem sucesso. Escobar morreu, durante seu velório Bentinho notou em Capitu um sentimento diferente embora ela não tenha chorado, a viúva de Escobar partiu para o Paraná com a filha. Ezequiel ia crescendo e nele se via Escobar rapaz. Bento via no filho o jeito de andar, rir, conversar, comer do amigo morto. O ciúme e a dúvida acerca de uma traição que se comprovava na igualdade de Ezequiel com Escobar pôs fim na família Santiago. Bento se mantinha longe e recluso, Ezequiel acabou indo para um colégio de onde só voltava aos sábados. E era nos dias de sua volta que Bento fugia de casa, ver o filho era comprovar a traição que sofrera. Bento já atorduado resolve suicidar, tentou, mas abandonou o plano. Por fim foram para Europa de onde apenas ele regressou, vivia então só, e às vezes viajava até a Europa apenas como disfarçe ao povo que lhe perguntava sobre a mulher e o filho, quando ia lá não os procurava. As correspondências que trocava com Capitu eram breves e secas, já as dela não. Sua mãe, tio Cosme, José Dias todos se foram. Este último antes de ver o regresso de Ezequiel. Ele voltou, Capitu havia morrido e estava enterrada nas terras da Suiça. Ver Ezequiel era ver Escobar, no jeito de rir, comer, falar, andar, em tudo. Mesmo assim Bento fez o papel de pai, financiou lhe uma viagem à Grécia, Egito e Palestina, pois Ezequiel amava a arqueologia. Ao fim, Ezequiel morreu de febre tifóide, foi enterrado em Jerusalém com as palavras “tu eras perfeito nos teus caminhos”. Dom Casmurro apenas conclui que sua maior amiga e seu melhor amigo foram unidos pelo destino e enganaram-o.<br />Por Rebeca Cabral</div><br /><p>FONTE:<a href="http://www.vestibular.brasilescola.com/resumos-de-livros/dom-casmurro.htm">http://www.vestibular.brasilescola.com/resumos-de-livros/dom-casmurro.htm</a></p><p> </p>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-90673934569585126382008-09-30T08:42:00.001-04:002008-09-30T08:45:45.738-04:00Sábias palavras do filósofo Friedrich Nietzsche,<em><strong><span style="font-family:lucida grande;">"Criar é a grande emancipação da dor e o alívio da vida; </span></strong></em><br /><em><strong><span style="font-family:lucida grande;">mas para o criador existir são necessárias muitas dores e transformações. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="font-family:lucida grande;">Sim, criadores, é mister que haja na vossa vida muitas mortes amargas.</span></strong></em><br /><em><strong><span style="font-family:lucida grande;"> Sereis assim os defensores e justificadores de tudo o que é perecível. </span></strong></em><br /><em><strong><span style="font-family:lucida grande;">Para o criador ser o filho que renasce, é preciso que queira ser a mãe </span></strong></em><br /><em><strong><span style="font-family:lucida grande;">com as dores de mãe."</span></strong></em><br /><strong><em> Friedrich Nietzsche, do livro Assim Falou Zaratustra</em></strong>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-33596077634818269382008-09-13T20:32:00.003-04:002008-09-13T20:39:40.703-04:00NIETZSCHE, UM DOS PENSADORES MAIS PROVOCATIVOS DA FILOSOFIA MODERNA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LKuzZGXvvEPMlV-jAGR-xfiyYQksZ9QrsVHSX4eX5eMJaPFKBs84T20WQ-h0DcFlMVmhEb2YKWj1afy5MxuM0e1wx5_KuMo3Bw5mXc5OA0C-VuFjawaJ5wNOuHWlR77QiirMokiPP5Ok/s1600-h/8.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245669413122669090" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LKuzZGXvvEPMlV-jAGR-xfiyYQksZ9QrsVHSX4eX5eMJaPFKBs84T20WQ-h0DcFlMVmhEb2YKWj1afy5MxuM0e1wx5_KuMo3Bw5mXc5OA0C-VuFjawaJ5wNOuHWlR77QiirMokiPP5Ok/s320/8.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><span style="color:#33cc00;">FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE<br /></span></strong>(1844-1900)<br />Filósofo alemão<br />Em 15 de outubro de 1844 nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche, na cidade de Rocken, nas proximidades de Lutzen (Saxônia). Nietzsche inicia sua informação universitária na Universidade de Bonn, em filologia clássica, tendo como professor Friedrich Ritschl. Sofre influências deste professor, tendo início aí sua liberdade de olhar para a realidade, percebendo a seriedade nas coisas do dia-a-dia, distinguindo o real do irreal, adquirindo paciência frente suas buscas na vida. Advém daí também, o aprendizado essencial do estudioso, que é a paixão que o move e o torna íntegro intelectualmente. É indicado por Ritschl para lecionar na Universidade da Basiléia, sem haver concluído seus estudos. Diante desta indicação, Nietzsche recebe o título de Doutor pela Universidade de Lerpzing sem haver realizado exames. Este filósofo participou da Guerra Franco-Prussiana como enfermeiro voluntário (agosto a outubro de 1870). Herda, desta época, uma série de enfermidades que o acompanharão até o final de sua vida. Em 3 de janeiro de 1900 Nietzsche enlouquece e caí pelas ruas de Turim, iniciando aí um momento trágico em sua vida. Foi internado na Basiléia onde foi diagnosticado "paralisia progressiva". Nietzsche passou a assinar "O Crucuficado", "Dionísio". Provavelmente de origem sifilítica, a moléstia progrediu até a apatia e agonia. Passou a ser cuidado inicialmente por sua mãe que vem a falecer, e posteriormente por sua irmã. Falece a 25 de agosto de 1900 em Weimar. Sua vida foi marcada por episódios de profunda solidão, euforia e depressão. Além de filologia, Nietzsche estudou também filosofia e teologia. Foi leitor de Schiller, Fichte, Holderlin, Byron, Platão , Ésquilo, entre outros. Leu também Dostoievski. Identificava-se com a música do compositor Wagner e sentiu-se atraído pelo ateísmo de Schopenhauer. Criticava Sócrates por considerar sua influência racionalista, "decadente". Acreditava que com Sócrates, a Grécia antiga e a sua força criadora tiveram seu fim. Interpreta as obras de Wagner como o renascimento da grande arte grega, mas muda de opinião ao identificar neste compositor influências pessimistas de Schopenhauer e, assim, rompe com os dois. O conteúdo da filosofia de Nietzsche vem de sua própria contemplação do mundo, combinado com o método filológico e não da leitura e estudo de obras de outros filósofos. Filosofia, para este pensador, é uma questão de máxima seriedade, não sendo concebida como uma aquisição intelectual, e sim como uma visão de como o homem deve viver. A filosofia é capaz de determinar a natureza do mundo experimental e dos padrões relativos a racionalidade, que constituem e regulam a existência humana. Seu pensamento, orienta-se para a investigação empírica da existência humana. Concebe que o homem é estranho a ele mesmo e sua tarefa é de alcançar sua verdadeira existência, não deixando que ela resuma-se à um simples acontecimento insignificante. A filosofia de Nietzsche propõe uma inversão das idéias filosóficas e dos valores morais tradicionais. Procura criar um espaço ilimitado através do levantamento de questões críticas diante do que já está estabelecido. Para ele, não há verdade a respeito das coisas, somente diferentes interpretações possíveis da realidade, e por isso tudo passa a ser possível. Cabe a cada um dos homens interpretar estas sugestões de interpretações. Nietzsche considera o homem do destino como aquele que é capaz de contradizer o que está estabelecido, e através desta atitude acredita ter algo de novo a anunciar: contradiz o positivismo e sua crença no fato; contradiz os idealistas e historicistas; contradiz o espiritualismo e proclama a morte de Deus; contradiz a moral dos escravos e exalta a moral dos aristocratas; etc. A auto-contradição tem um papel importante para ele, pois para cada afirmação que faz, afirma também o seu contrário. Considera que a verdade das coisas está presente nas questões que dirigem-se à elas e não nas afirmações que se possa fazer a respeito delas. Isto aponta sua paixão pela aventura, pela incerteza e pelas coisas que ainda não foram descobertas, identificadas. Nietzsche define o niilismo da seguinte forma: "a conseqüência necessária do cristianismo, da moral e do conceito de verdade da filosofia." Através desta definição, Nietzsche usa o niilismo para qualificar sua oposição aos valores morais tradicionais e as tradicionais crenças metafísicas. Disto surge a idéia da "morte de Deus". Para o autor, Deus não passa de uma conjectura, e por assim ser o homem não pode vê-lo, ouvi-lo, etc. O Deus cristão, é para Nietzsche, um Deus que parece diminuir o valor e o significado do homem, desvaloriza o mundo e a vida na Terra em nome de sua própria glória. Este pensador questiona se é possível que haja valores universalmente válidos e uma vida significativa em um mundo sem Deus. Ao final, Nietzsche encontra no homem a fonte de seus próprios valores, sendo ela a medida de todas as coisas, surgindo assim a noção de "super-homem". Este ama a vida, cria o sentido da Terra, pois possuí a vontade de potência. O autor acaba por superar o niilismo ao desligar-se da idéia de que a existência seria uma fonte de sofrimento para o homem, como queria o cristianismo. Através do uso de aforismos e de poemas, Nietzsche trouxe grande contribuição à filosofia moderna. Seu aforismo é a possibilidade de existirem ao mesmo tempo a interpretação de algo e o que está sendo interpretado. O poema é ao mesmo tempo a possibilidade de avaliar algo e a própria coisa a ser avaliada. O autor considera que o filósofo deveria ser possuidor destas duas formas de expressão. Suas principais obras são: "O Nascimento da Tragédia" (1872); "Considerações Inatuais" (1873-1876); "Humano muito Humano" (1878 - refere-se ao rompimento com Wagner e seu distanciamento de Schopenhauer); "Aurora" (1881 - onde aparecem teses fundamentais de seu pensamento); "Gaia Ciência" (1882 - promete um novo destino para a humanidade); "Assim falou Zaratustra" (1883); "Além do Bem e do Mal" (1886); "A Genealogia da Moral" (1887); e em 1888: "O Caso Wagner"; "O Crepúsculo dos Ídolos"; "O Anticristo"; "Ecco Homo"; "Nietzsche contra Wagner" e sua última obra inconclusa "Vontade de Poder". Todo o seu pensamento exerce forte influência sobre a literatura, psicanálise, estética, filosofia, reflexão moral e filosofia da religião.<br />Acontecimentos culturais e históricos:<br />1843 - Kierkegaard - "Autaut" J.S.Mill - "Sistema da Lógica"</div><div>1846 - Morton - anestesia com éter</div><div>1847 - Europa - crise econômico financeira</div><div>1848 - Revolução na Europa Primeira Guerra de Independência Italiana Marx-Engels - "Manifesto do Partido Comunista"</div><div>1856 - O congresso de Paris</div><div>1859 - A Segunda Guerra de Independência Italiana</div><div>1861 - Itália - Proclamação do Reino</div><div>1861-1865 - Estados Unidos - Guerra da Secessão</div><div>1865 - Estados Unidos - abolição da escravatura Morre Lincoln - vítima de atentado Mendel - a lei da hereditariedade Berhard - "Introdução ao Estudo da Medicina Experimental"</div><div>1866 - Estados Unidos - igualdade civil dos negros Guerra Austroprussiana</div><div>1867 - Marx - "O capital" volume 1</div><div>1869 - Abertura do Canal de Suez Estados Unidos - ferrovia transcontinental</div><div>1869-1870 - Concílio Vaticano I: infantilidade do papa</div><div>1870 - Guerra Francoprussiana</div><div>1871 - Proclamação do Império Germânico A Comuna de Paris Darwin - "A Origem do Homem"</div><div>1876 - Itália - esquerda no poder</div><div>1877 - Japão - fim do feudalismo Édison - fonógrafo e microfone</div><div>1878 - Leão XIII - papa Congresso de Berlim Édison - lâmpada elétrica Tolstói - "Ana Karenina"</div><div>1879 - Wundt - Instituto de Psicologia Experimental</div><div>1882 - Tríplice Aliança1885 - Conferência de Berlim</div><div>1888 - Brasil - abolição da escravatura</div><div>1890 - Wilde - "O Retrato de Dorian Gray"</div><div>1892 - Fundação do Partido Socialista Italiano Diesel - motor a diesel</div><div>1900 - Zeppelin - dirigível</div><div>1901 - Freud - "Psicopatologia da Vida Cotidiana"</div><br /><div>Fonte:<a href="http://www.pucsp.br/~filopuc/verbete/nietzsch.htm">http://www.pucsp.br/~filopuc/verbete/nietzsch.htm</a></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-23138874845895753542008-09-13T20:19:00.003-04:002008-09-13T20:24:19.332-04:00FIÓDOR DOSTOIÉVSKI<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibnHjziAyqkgTYV0Lf4PfxpV-4ANdha9lpKUW5IyHITcivoVYB9D1Pr0Wwpwsci-NvQv254bFpiIGxKsRo5BxdY15QhxL6bheBHm_Uwuoj0lb9TgYlbfwEORrf0SSbQtQYiKzqzFWnga2Q/s1600-h/dostoievski.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245665448502511986" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibnHjziAyqkgTYV0Lf4PfxpV-4ANdha9lpKUW5IyHITcivoVYB9D1Pr0Wwpwsci-NvQv254bFpiIGxKsRo5BxdY15QhxL6bheBHm_Uwuoj0lb9TgYlbfwEORrf0SSbQtQYiKzqzFWnga2Q/s320/dostoievski.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#ff6600;">Fiódor Mikhailovich Dostoiévski foi uma das maiores personalidades da literatura russa, tido como fundador do Realismo</span>.Sua mãe morreu quando ele era ainda muito jovem e seu pai, o médico Mikhail Dostoievski, foi assassinato pelos próprios colonos de sua propriedade rural em Daravoi, que o julgavam autoritário. Esse fato exerceu enorme influência sobre o futuro do jovem Dostoiévski e motivou o polêmico artigo de Freud: "Dostoiévski e o Parricídio".Em São Petersburgo, Dostoiévski estudou engenharia numa escola militar e se entregou à leitura dos grandes escritores de sua época. Epilético, teve sua primeira crise depois de saber que seu pai fora assassinado. Sua primeira produção literária, aos 23 anos, foi uma tradução de Balzac ("Eugénie Grandet"). No ano seguinte escreveu seu primeiro romance, "Pobre Gente", que foi bem recebido pelo público e pela crítica.<span style="color:#ff6600;">Em 1849 foi preso por participar de reuniões subversivas na casa de um revolucionário, e condenado à morte. No último momento, teve a pena comutada por Nicolau 1o e passou nove anos na Sibéria, quatro no presídio de Omsk e mais cinco como soldado raso.</span> Descreveu a terrível experiência no livro "Recordações da Casa dos Mortos" e em "Memórias do Subsolo".Suas crises sistemáticas de epilepsia, que ele atribuía a "uma experiência com Deus", tiveram papel importante em suas crenças. Inspirado pelo cristianismo evangélico, passou a pregar a solidariedade como principal valor da cultura eslava. Em 1857 casou-se com Maria Dmitrievna Issaiev, uma viúva difícil e caprichosa. Dois anos depois retornou a Petersburgo. Em 1862 conheceu Polina Suslova, que viria a ser o seu romance mais profundo. Em 1864, viúvo de Maria, terminou seu caso com Polina e em 1867 casou-se com Anna Snitkina.Entre suas obras destacam-se: "Crime e Castigo", "O Idiota", "O Jogador", "Os Demônios", "O Eterno Marido" e "Os Irmãos Karamazov".Publicou também contos e novelas. Criou duas revistas literárias e ainda colaborou nos principais órgãos da imprensa Russa.Seu reconhecimento definitivo como escritor universal surgiu somente depois dos anos 1860, com a publicação dos grandes romances: "O Idiota" e "Crime e Castigo". <span style="color:#ff6600;">Seu último romance, "Os Irmãos Karamazov", é considerado por Freud como o maior romance já escrito. </span></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-37466516973325588882008-09-13T20:15:00.002-04:002008-09-13T20:17:42.592-04:00<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNGCWzohNLEzv4uCWsz0q1mCupOzot0c4qIggoV-1_47JdL_A42_JkXfB8k2w0uKKY34EAG8z2o5dwjUXAFk_VZ_WNlSaXLpnlUov4MyaXCROuQJaq03-6-BZ_TlL99aCStUHQG-QXi8Hy/s1600-h/220px-Dostoevsky.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245664121749008002" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNGCWzohNLEzv4uCWsz0q1mCupOzot0c4qIggoV-1_47JdL_A42_JkXfB8k2w0uKKY34EAG8z2o5dwjUXAFk_VZ_WNlSaXLpnlUov4MyaXCROuQJaq03-6-BZ_TlL99aCStUHQG-QXi8Hy/s320/220px-Dostoevsky.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><br />Nascimento<br /><a title="11 de Novembro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_Novembro">11 de Novembro</a> de <a title="1821" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1821">1821</a><a title="Moscovo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Moscovo">Moscovo</a><br />Falecimento<br /><a title="9 de Fevereiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/9_de_Fevereiro">9 de Fevereiro</a> de <a title="1881" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1881">1881</a> (59 anos)<a title="São Petersburgo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Petersburgo">São Petersburgo</a><br />Nacionalidade<br /><a class="image" title="Flag of Russia.svg" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Flag_of_Russia.svg"></a><a title="Rússia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rússia">Rússia</a><br />Ocupação<br /><a title="Romance" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance">Romancista</a><br /><a title="Magnum opus" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magnum_opus">Magnum opus</a><br /><a title="Crime e Castigo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_e_Castigo">Crime e Castigo</a><br />Influências<br /><a title="Edgar Allan Poe" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Allan_Poe">Edgar Allan Poe</a>, <a title="Victor Hugo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Hugo">Victor Hugo</a>, <a title="Charles Dickens" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Dickens">Charles Dickens</a>, <a title="Miguel de Cervantes" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Cervantes">Miguel de Cervantes</a>,<a title="" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fiódor_Dostoiévski#cite_note-0">[1]</a> <a title="William Shakespeare" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare">William Shakespeare</a>, <a class="mw-redirect" title="Aleksandr Pushkin" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleksandr_Pushkin">Aleksandr Pushkin</a> e <a class="mw-redirect" title="Leo Tolstoy" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leo_Tolstoy">Leo Tolstoy</a>.<a title="" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fiódor_Dostoiévski#cite_note-1">[2]</a><br />Influenciados<br /><a title="Marcel Proust" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcel_Proust">Marcel Proust</a>, <a title="Franz Kafka" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Kafka">Franz Kafka</a>, <a title="Albert Camus" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Camus">Albert Camus</a>, <a title="Friedrich Nietzsche" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche">Friedrich Nietzsche</a>, <a title="Jean-Paul Sartre" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Paul_Sartre">Jean-Paul Sartre</a>, <a title="Yukio Mishima" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yukio_Mishima">Yukio Mishima</a>, <a title="Sigmund Freud" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud">S</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisYW_XRi2xVyCQox5RoV6AmhcEObFBRnK_nWJhdypXAdkiCoUV8MhtOQfMngew2WIjFRpryjc62svFVp7UR5yR23WtO9dneHKLJPdmWTBG-0pPXFUmnCVlXCqnPbWaTGFxMPJIQ7QaY5dW/s1600-h/180px-Fjodor_signatur.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245664278459123906" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 232px; CURSOR: hand; HEIGHT: 38px" height="38" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisYW_XRi2xVyCQox5RoV6AmhcEObFBRnK_nWJhdypXAdkiCoUV8MhtOQfMngew2WIjFRpryjc62svFVp7UR5yR23WtO9dneHKLJPdmWTBG-0pPXFUmnCVlXCqnPbWaTGFxMPJIQ7QaY5dW/s320/180px-Fjodor_signatur.jpg" width="515" border="0" /></a><a title="Sigmund Freud" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud">igmund Freud</a> e <a class="mw-redirect" title="Aleksandr Solzhenitsyn" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleksandr_Solzhenitsyn">Aleksandr Solzhenitsyn</a>.<br /> </div><div> assinatura:<br /></div><a class="image" title="Fjodor signatur.jpg" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Fjodor_signatur.jpg"></a></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-33182195490760770542008-09-13T20:02:00.004-04:002008-09-13T20:24:46.909-04:00DOSTOIÉVSKI E NIETZSCHE DO HOMEM-DEUS AO SUPER-HOMEM<div align="center"><br /><span style="color:#cc0000;">Dostoiévski e NietzscheDo homem-deus ao super-homem<br /></span><strong><span style="font-size:130%;"><span style="color:#006600;">F.Dostoiévski (1821-1881)<br /></span><span style="color:#cc33cc;">Os privilégios do homem excepcional</span></span></strong></div><div align="left"><em><strong>"[...] é permitido a todo indivíduo que tenha consciência da verdade regularizar sua vida como bem entender, de acordo com os novos princípios. Neste sentido, tudo é permitido [...] Como Deus e a imortalidade não existem, é permitido ao homem novo tornar-se um homem-deus, seja ele o único no mundo a viver assim."</strong></em> - F. Dostoiévski - O diálogo com o demônio (in Irmãos Karamazov, 1879)O jovem estudante Raskolhnikov angustiava-se no seu pequeno quarto, na verdade uma gaiola desbotada que o sufocava. Ali matutava como um ser dotado de inteligência reconhecidamente superior, como a dele, estava reduzido àquela vida miserável, sem tostão e sem futuro enquanto que, naquela mesma cidade de São Petersburgo, a capital do império russo, à bem poucas quadras dali, uma velha usurária, chamada Aliona Ivanovna podia entregar-se livremente à exploração de desgraçados como ele. Porque não eliminar aquele ser parasitário, inútil, e utilizar-se do seu dinheiro para sair daquela situação apremiante, salvando também sua mãe e sua irmã, reduzidas ao opróbrio? Foi nestas circunstâncias terríveis que o jovem estudante desenvolveu sua doutrina do "direito ao crime", na qual todo aquele que se sente além das convenções tradicionais acerca do bem e do mal, que percebe-se mais forte do que os demais homens, na verdade tem "direito a tudo", inclusive o direito de eliminar os que considera estorvantes e prejudiciais ao seu objetivo, pois o homem extraordinário deve, obediente às exigências do seu ideal, "ultrapassar certas barreiras tão longe quanto possível".<br /></div><div align="left"><strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">O surgimento do homem-idéia</span></strong></div><div align="center">Esta é a essência da novela que F. Dostoiévski publicou em 1867 com o título de Crime e castigo. Uns anos depois ele manifestaria ainda seu fascínio por este tipo de personagem, pelo homem-idéia, pelo ateu que vive de acordo com suas próprias regras, indiferente ao sofrimento que suas ações possam provocar. Esse personagem típico da era moderna reaparece em Os demônios, de 1870, nas roupagens do jovem aristocrata, o barin Nikolai Stavroguin. Como líder de um grupo subversivo (acredita-se que esse personagem tenha sido inspirado no terrorista Netcháiev) que conspira contra as autoridades no seu lugarejo natal. Para atingir seu fim de atacar a ordem social todos os caminhos são válidos, inclusive o premeditado e brutal assassinato de um jovem conjurado arrependido. Tempos antes, quando morava na capital, Stavroguin não hesitou em praticar pequenos roubos e em molestar sexualmente uma menina.<br />O homem-idéia (gravura de Luís de Ben, in "Os Demônios)<br /></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">"Se Deus não existe....."</span></strong></div><div align="left">Pouco antes de morrer, Dostoiévski voltou novamente ao homem-idéia pois entendia-o como a encarnação maléfica das pulsões modernas; o ateísmo, o liberalismo, o socialismo e o niilismo, que ameaçavam sua Santa Rússia ortodoxa. Desta vez esse personagem ressurge nos Irmãos Karamazov, de 1879, na figura do filho mais velho de Fiodor Karamazov, Ivan. O pai, o velho Karamazov, um incorrigível libertino, um canalha completo, terminou assassinado por um servo, seu filho bastardo, chamado Smerdiakov, que confessa a Ivan que o que motivou para o crime foi um artigo que soube ter ele escrito no qual defendia a idéia de que "se Deus não existe, tudo é permitido". Na inexistência de um Criador, de um grande ser moral, o homicida Smerdiakov não se via um degenerado, nem mesmo um abominável parricida, mas sim um daqueles homem-deus aos quais tudo é possível. Aterrorizado pela confissão do seu meio-irmão, atacado por culpas mil, Ivan mergulha numa febre nervosa em que, em meio a uma alucinação, até o demônio dialoga com ele.<br /></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#33cc00;">O ser ideológico</span></strong></div><div align="center">Dostoiévski foi o primeiro grande nome das letras do século passado a perceber a emergência do moderno homem-idéia, dos seres ideológicos, os quais vivem, matam e morrem em função de uma causa desvinculada de injunções religiosas. Como cristão convicto, chegando por vezes ao fundamentalismo, tentou combatê-los fazendo com que, em seus romances, eles se vissem atacados por terríveis dilacerações depois de terem cometido seus crimes, mostrando-os vítimas de delírios, de convulsões, tendo sua vida transformada num inferno. O jovem Raskolhnikov entrega-se à polícia e, na prisão, dá os primeiros passos para reencontrar-se com o Cristianismo. Nikolai Stavroguin, deixando uma impressionante confissão, suicida-se, enquanto que Ivan Karamazov simplesmente enlouquece, arrasado pelas conseqüências do seu artigo ateu.<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Nietzsche e o super-homem</span></strong></div><div align="center">Nietzsche, porém, um confesso admirador de Dostoiévski, quase no mesmo momento em que o grande russo baixava à sepultura, em 1881, chegou à conclusões totalmente opostas ao grande russo quando iniciou a redação de Assim falou Zaratustra. A sua concepção de super-homem parece-me extraída diretamente daquelas novelas. Ateu militante, Nietzsche tirou as conseqüências últimas do homem-deus, não visualizando para ele nenhum grande tormento caso ele seguisse o seu ideário até o fim. Ao contrário, previu e enalteceu o homem-idéia que, em função da sua causa seria uma máquina de insensibilidade, trafegando, altaneiro, bem acima dos preceitos morais do seu tempo. Fazendo novas regras restritas a uma elite, o Übermensch teria seu comportamento a amoral regulado apenas pela sua inata vontade de domínio - Wille zur Macht - e por uma compulsiva sede de vida.<br /></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">Uma nova ordem</span></strong></div><div align="center">Uma nova casta se formaria em torno de princípios e identificações comuns, uma nova Ordem dos Templários, composta por seres que não só "saibam viver mais além dos credos políticos e religiosos, senão que também hajam superado a moral." Podiam fazer o que lhes desse na telha, sem receio de qualquer tipo de punição supersticiosa. Nietzsche, antes de Freud, aboliu o pecado. E assim foi feito. Os homens-idéia do nosso século, os nazi-fascistas, os comunistas, os liberal-imperialistas, transformaram nosso mundo numa grande arena ideológica, eliminando dela tudo aquilo que, em algum momento, lhes pareceu adverso, dissidente, parasitário, bizarro, nocivo, atrasado ou banal... a maioria deles sem esboçar um remordimento sequer. Nietzsche, em essência, nada mais fez do que transpor para a filosofia o discurso do demônio relatado por Dostoiévski, o que não lhe causou nenhum constrangimento moral, porque, afinal, se Deus não existe, também não há Satanás.<br /></div><br /><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">Nietzsche internado</span></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx1cI0AIhNS4zBmb40uAPKUhOxTFk3IOInJVO2xR7jYooUsXpqqeTjBU0ggSXKXUiXBmQxpx7xjuMym-1tww7aoNHKiCDpiHaItAbSeDk1-QViWfcwJCNJfjEN5zCGIEbXbEXr4NH0N0cW/s1600-h/nietzsche.jpg"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245660949141363234" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx1cI0AIhNS4zBmb40uAPKUhOxTFk3IOInJVO2xR7jYooUsXpqqeTjBU0ggSXKXUiXBmQxpx7xjuMym-1tww7aoNHKiCDpiHaItAbSeDk1-QViWfcwJCNJfjEN5zCGIEbXbEXr4NH0N0cW/s320/nietzsche.jpg" border="0" /></span></strong></a></div><div align="left">Nietzsche (1844-1900)Consta que Nietzsche foi internado depois de um estranho acidente em que se envolveu em Turim, em janeiro de 1889. Ao ver da sua janela um pobre cavalo ser brutalmente espancado pelo dono, interpôs-se entre o carroceiro e o animal, envolvendo-o com um abraço, beijando-lhe o focinho em lágrimas. Repetia, inconscientemente, a cena descrita no sonho de Raskolhnikov; quando aquele, ainda criança, enlaça e beija a carcaça ensangüentada de uma égua brutalizada por um bando de bêbados. Foi a última homenagem de Nietzsche, já demente, fez à ficção de Dostoiévski. Conduziram-no primeiro para um sanatório na Basiléia, do qual foi removido para Naumburg, aos cuidados da mãe. Em 1897, com ela morta, sua irmã Elizabeth levou-o para Weimar, onde faleceu em 25 de agosto de 1900.<br />FONTE:<a href="http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_dostoievski.htm">http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_dostoievski.htm</a></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-18885682572748141352008-09-12T14:18:00.003-04:002008-09-12T14:31:52.524-04:00LUCINDA PERSONA<div align="center"><strong><span style="color:#cc0000;">Biografia<br /></span></strong>Lucinda Nogueira Persona é paranaense de Arapongas. Passou a infância em Marialva, PR. Vive em Cuiabá, MT, desde 1965. Bióloga pela Universidade Federal de Mato Grosso e Mestre em Histologia e Embriologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi professora da UFMT até aposentar-se. Atualmente, é professora de Histologia em cursos da área da Saúde (Farmácia e Bioquímica, Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Medicina Veterinária) na Universidade de Cuiabá. Escreve desde a infância. Fez estréia na poesia com a obra Por imenso gosto (São Paulo: Massao Ohno, 1995), com a qual obteve Prêmio especial do Júri "Concurso Cecília Meireles", União Brasileira de Escritores. Seguiram-se outras publicações, poesia e literatura infanto-juvenil. Com a obra poética mais recente, Sopa escaldante (Rio de Janeiro: 7Letras, 2001), recebeu o Prêmio Cecília Meireles 2002, União Brasileira de Escritores. Participou da antologia de contos Na margem esquerda do rio: contos de fim de século (São Paulo: Via Lettera, 2002). Colabora com jornais mato-grossenses (A Gazeta, Diário de Cuiabá, A Folha do Estado) escrevendo resenhas, crônicas e contos.<br /><br />Bibliografia<br />POR IMENSO GOSTO. São Paulo: Massao Ohno Editor – 1995 – Poesia.<br />ELE ERA DE OUTRO MUNDO. Cuiabá: Tempo Presente – 1997 – Infanto-juvenil.<br />SER COTIDIANO. Rio de Janeiro: 7Letras – 1998 – Poesia.<br />A CIDADE SEM SOL. Rio de Janeiro: Razão Cultural – 2000 – Infanto-juvenil.<br />SOPA ESCALDANTE.. Rio de Janeiro: 7Letras – 2001 – Poesia.<br /></div><div align="center"><span style="font-size:130%;color:#006600;"><strong>Tuiuiú (</strong><em>Lucinda Persona</em><strong>)</strong></span></div><strong><span style="font-size:130%;color:#006600;"><div align="left"> </div><div align="left"></span></strong></div>De nossas necessidades<br /><div>faço histórias, ponderações, estudos</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibmHKjdXjiCRQWeu7LYUR_2I5xvl8Cr2oQZYItBjOXopUJxe9vlStjTLE2G6TxYoeDPL7Dd0U_8XkzNIr3fT2A48AGashs_nXGMqbOKo6BCmqvmV5X7DzhuvD4FkW23RIM_34IqovUe_hw/s1600-h/HPIM4636.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245203307195719538" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibmHKjdXjiCRQWeu7LYUR_2I5xvl8Cr2oQZYItBjOXopUJxe9vlStjTLE2G6TxYoeDPL7Dd0U_8XkzNIr3fT2A48AGashs_nXGMqbOKo6BCmqvmV5X7DzhuvD4FkW23RIM_34IqovUe_hw/s320/HPIM4636.JPG" border="0" /></a><br /><div>explicação comum de tuiuiú em tenho:</div><br /><div>ele passou da conta no crescer</div><br /><div>o tuiuiú, quando acorda e abre as asas,</div><br /><div>ultrapassa as bordas do amanhecer</div><br /><div>deste modo,o espaço aéreo só comporta um.</div><br /><div>O tuiuiú é tão grande, tão grande que</div><br /><div>ao levantar vôo</div><br /><div>o céu sai de perto.</div><br /><div>Por fim, Senhor meu, por fim</div><br /><div>quando um tuiuiú vai a óbito</div><br /><div>(por nesta vida não falta adversidade)</div><br /><div>quando um tuiuiú vai a óbito,</div><br /><div>as borboletas requisitam guindaste</div><br /><div>(pelo meno para as penas - do lado do coração).</div><br /><div>Foto: Deborah</div><div>Fonte:<a href="http://www.geocities.com/~rebra/autoras/933port.html">http://www.geocities.com/~rebra/autoras/933port.html</a></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-64957102993747512862008-07-31T18:49:00.000-04:002008-07-31T18:50:39.405-04:00Sinopse: "A filosofia da arte de Machado de Assis"Prof. Patrick Pessoa (Doutor em Filosofia pelo IFCS/UFRJ, pós-doutorando PUC-Rio): "A filosofia da arte de Machado de Assis"Sinopse: A tentação de atribuir uma filosofia a um autor de ficção como Machado de Assis não é pequena. Afinal, sua obra é das mais pródigas em referências aos grandes vultos da história da filosofia, e não poucos dentre os seus personagens nutrem a pretensão de ser filósofos. Será, no entanto, que o simples fato de haver muitos filósofos e muitas filosofias na obra de Machado de Assis nos autoriza a falar em uma pretensa "filosofia de Machado de Assis"?Como será discutido na palestra, há algo de paradoxal na tentativa de muitos dos críticos da obra machadiana de lhe conferirem maior respeitabilidade atribuindo a seu autor uma filiação filosófica determinada, seja aos céticos, aos moralistas franceses ou a Schopenhauer. Ao defenderem a idéia de que a grandeza de um autor de ficção está associada ao fato de possuir uma filosofia, tais críticos, conscientemente ou não, acabam por rebaixar a literatura, convertendo-a em mera ilustração da "profundidade" dos filósofos. Ao mesmo tempo, porém, eis o paradoxo, tampouco fazem jus à dignidade da filosofia, que consiste justamente na prontidão para investigar o óbvio, para questionar os próprios pressupostos. Sob essa ótica, uma abordagem da filosofia de Machado de Assis que seja ela própria filosófica deve antes de mais nada formular a seguinte questão: como é possível abordar filosoficamente um clássico da literatura como as Memórias póstumas de Brás Cubas sem desconsiderar a proximidade entre filosofia e literatura e ao mesmo tempo sem negligenciar a sua diferença?DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-25743216240122990862008-07-30T14:24:00.000-04:002008-07-30T14:25:29.515-04:00SOLIDARIEDADE - RUBEM ALVESSe te perguntarem quem era essa que às areias e gelos quis ensinar a primavera...": é assim que Cecília Meireles inicia um dos seus poemas. Ensinar primavera às areias e gelos é coisa difícil. Gelos e areias nada sabem sobre primaveras... Pois eu desejaria saber ensinar a solidariedade a quem nada sabe sobre ela. O mundo seria melhor. Mas como ensiná-la?<br />Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo? Como? - se ele não ouve. E poderei ensinar a beleza das telas de Monet a um cego? De que pedagogia irei me valer para comunicar cores e formas a quem não vê? Há coisas que não podem ser ensinadas. Há coisas que estão além das palavras. Os cientistas, filósofos e professores são aqueles que se dedicam a ensinar as coisas que podem ser ensinadas. Coisas que podem ser ensinadas são aquelas que podem ser ditas. Sobre a solidariedade muitas coisas podem ser ditas. Por exemplo: acho possível desenvolver uma psicologia da solidariedade. Acho também possível desenvolver uma sociologia da solidariedade. E, filosoficamente, uma ética da solidariedade... Mas os saberes científicos e filosóficos da solidariedade não ensinam a solidariedade, da mesma forma como a crítica da música e da pintura não ensina às pessoas a beleza da música e da pintura. A beleza é inefável; está além das palavras.<br />Palavras que ensinam são gaiolas para pássaros engaioláveis. Os saberes, todos eles, são pássaros engaiolados. Mas a solidariedade é um pássaro que não pode ser engaiolado. Ela não pode ser dita. A solidariedade pertence a uma classe de pássaros que só existem em vôo. Engaiolados, esses pássaros morrem.<br />A beleza é um desses pássaros. A beleza está além das palavras. Walt Whitman tinha consciência disso quando disse: "Sermões e lógicas jamais convencem. O peso da noite cala bem mais fundo em minha alma..." Ele conhecia os limites das suas próprias palavras. E Fernando Pessoa sabia que aquilo que o poeta quer comunicar não se encontra nas palavras que ele diz: ela aparece nos espaços vazios que se abrem entre elas, as palavras. Nesse espaço vazio se ouve uma música. Mas essa música - de onde vem ela se não foi o poeta que a tocou?<br />Não é possível fazer uma prova colegial sobre a beleza porque ela não é um conhecimento. E nem é possível comandar a emoção diante da beleza. Somente atos podem ser comandados. Ordinário! Marche!", o sargento ordena. Os recrutas obedecem. Marcham. À ordem segue-se o ato. Mas sentimentos não podem ser comandados. Não posso ordenar que alguém sinta a beleza que estou sentindo.<br />O que pode ser ensinado são as coisas que moram no mundo de fora: astronomia, física, química, gramática, anatomia, números, letras, palavras. Mas há coisas que não estão do lado de fora. Coisas que moram dentro do corpo. Enterradas na carne, como se fossem SEMENTES À ESPERA...<br />Sim, sim! Imagine isso: o corpo como um grande canteiro! Nele se encontram, adormecidas, em estado de latência, as mais variadas sementes - lembre-se da estória da Bela Adormecida! Elas poderão acordar, brotar. Mas poderão também não brotar. Tudo depende... As sementes não brotarão se sobre elas houver uma pedra. E também pode acontecer que, depois de brotar, elas sejam arrancadas... De fato, muitas plantas precisam ser arrancadas, antes que cresçam. Nos jardins há pragas: tiriricas, picões...<br />Uma dessas sementes tem o nome de "solidariedade". A solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, mercadorias, dinheiro, contratos. Se ela fosse uma entidade do mundo de fora ela poderia ser ensinada. A solidariedade é uma entidade do mundo interior. Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz. A solidariedade, semente, tem de nascer.<br />Veja o ipê florido! Nasceu de uma semente. Depois de crescer não será necessária nenhuma técnica, nenhum estímulo, nenhum truque para que ele floresça. Angelus Silésius, místico antigo, tem um verso que diz: " A rosa não tem por quês. Ela floresce porque floresce." O ipê floresce porque floresce. Seu florescer é um simples transbordar natural da sua verdade.<br />A solidariedade é como o ipê: nasce e floresce. Mas não em decorrência de mandamentos éticos ou religiosos. Não se pode ordenar: "Seja solidário!" Ela acontece como simples transbordamento. Da mesma forma como o poema é um transbordamento da alma do poeta e a canção um transbordamento da alma do compositor...<br />Disse que solidariedade é um sentimento. É esse o sentimento que nos torna humanos. É um sentimento estranho - que perturba nossos próprios sentimentos. A solidariedade me faz sentir sentimentos que não são meus, que são de um outro. Acontece assim: eu vejo uma criança vendendo balas num semáforo. Ela me pede que eu compre um pacotinho das suas balas. Eu e a criança - dois corpos separados e distintos. Mas, ao olhar para ela, estremeço: algo em mim me faz imaginar aquilo que ela está sentindo. E então, por uma magia inexplicável, esse sentimento imaginado se aloja junto aos meus próprios sentimentos. Na verdade, desaloja meus sentimentos, pois eu vinha vindo, no meu carro, com sentimentos leves e alegres, e agora esse novo sentimento se coloca no lugar deles. O que sinto não são meus sentimentos. Foi-se a leveza e a alegria que me faziam cantar. Agora, são os sentimentos daquele menino que estão dentro de mim. Meu corpo sofre uma transformação: ele não é mais limitado pela pele que o cobre. Expande-se.<br />Ele está agora ligado a um outro corpo que passa a ser parte dele mesmo. Isso não acontece nem por decisão racional, nem por convicção religiosa e nem por um mandamento ético. É o jeito natural de ser do meu próprio corpo, movido pela solidariedade. Acho que esse é o sentido do dito de Jesus que temos de amar o próximo como amamos a nós mesmos. Pela magia do sentimento de solidariedade o meu corpo passa a ser morada do outro. É assim que acontece a bondade.<br />Mas fica pendente a pergunta inicial: como ensinar primaveras a gelos e areias? Para isso as palavras do conhecimento são inúteis. Seria necessário fazer nascer ipês no meio dos gelos e das areias! E eu só conheço uma palavra que tem esse poder: a palavra dos poetas. Ensinar solidariedade? Que se façam ouvir as palavras dos poetas nas igrejas, nas escolas, nas empresas, nas casas, na televisão, nos bares, nas reuniões políticas, e, principalmente, na solidão...<br />O menino me olhou com olhos suplicantes.<br />E, de repente, eu era um menino que olhava com olhos suplicantes...<br />____________DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-35745209055564127502008-07-19T13:07:00.004-04:002008-11-18T22:19:51.891-03:00A DIFERENÇA ENTRE O AMOR E AMIZADE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7XPihFXtRLqvxuvOMpXAeEFqWt4qETJPP6lhcFiSGp9nAKaWtRedaGpuo9Sgd0MLSkhBYrDv7HJY4NXzZ4iFLVp071lluQYCwEJlBEuIWFgvvQhiZHonCdCkn8yjLlT1ZNtVbj7F_KfM/s1600-h/amizade.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5224773693452577026" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7XPihFXtRLqvxuvOMpXAeEFqWt4qETJPP6lhcFiSGp9nAKaWtRedaGpuo9Sgd0MLSkhBYrDv7HJY4NXzZ4iFLVp071lluQYCwEJlBEuIWFgvvQhiZHonCdCkn8yjLlT1ZNtVbj7F_KfM/s320/amizade.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">A diferença entre amor e amizade...</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">O Amor é mais sensível,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">a Amizade mais segura.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">O Amor dá-nos asas ,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">a Amizade o chão.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">No Amor há mais carinho,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">na Amizade compreensão.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">O Amor é plantado</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">e com carinho cultivado,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">a Amizade, com troca de alegria e tristeza,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">torna-se uma grande e querida</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">companheira.<br />Mas quando o Amor é sincero,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">vem com um grande amigo,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">e quando a Amizade é concreta,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">é cheia de amor e carinho.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">Quando se tem um amigo</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">ou uma grande paixão,</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">ambos os sentimentos coexistem...</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc00;">W. Shakespeare</span></strong> </div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-65489673582560228712008-07-19T12:54:00.005-04:002008-11-18T22:19:51.957-03:00EMBRIAGUE-SE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitBGAIJlIh-EmUV-wN1WSjhKgDgy5PvivUzvqZAv3xMqoJnQT_YkSi_UfNZfbNPO5lsd0e5CJhs14KU-n40jSbbttkfUBRDD6DUyA3ejLug_e9s9XJ5TWH_ZT24aBbOAQyz0S9jxBv3yn2/s1600-h/BAU.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5224777543034631090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitBGAIJlIh-EmUV-wN1WSjhKgDgy5PvivUzvqZAv3xMqoJnQT_YkSi_UfNZfbNPO5lsd0e5CJhs14KU-n40jSbbttkfUBRDD6DUyA3ejLug_e9s9XJ5TWH_ZT24aBbOAQyz0S9jxBv3yn2/s320/BAU.jpg" border="0" /></a><br /><div><div></div><br /><div><strong><span style="color:#006600;">E se alguma vez sobre os degraus de um palácio, sobre a verde relva de uma vala, na sombria solidão de teu quarto, tu te encontras com a embriaguez já minorada ou finda, peça ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo aquilo que gira, a tudo aquilo que voa, a tudo aquilo que canta, a tudo aquilo que fala, a tudo aquilo que geme. Pergunte que horas são. </span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#006600;">E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio, te responderão.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#006600;">É hora de se embriagar !!! </span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#006600;">Para não ser como os escravos martirizados do tempo, embriaga-te.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#006600;">Embriaga-te sem cessar.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#006600;">De vinho, de poesia ou de virtude. A teu gosto...</span></strong><br /><strong><span style="color:#3333ff;">Charles Baudelaire</span></strong><br /></div><br /><br /><div></div><br /><br /><div></div></div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8164349854455833883.post-64792223657846914212008-07-19T12:48:00.004-04:002008-11-18T22:19:52.324-03:00TRADUZIR-SE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5djtV0KX8pImzelFU1i0hEZtIISvxHCSdbyJPT_wnfhrxdeljwaag3WdxTaiVRqRr3lm4CHRMriU2ES_peMkDdKKywf8NkdYzyNeR3rrECYCIvnBWfPowUUD0wH2tq9GwExCHfO_ag7RS/s1600-h/dupla.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5224769304786405106" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5djtV0KX8pImzelFU1i0hEZtIISvxHCSdbyJPT_wnfhrxdeljwaag3WdxTaiVRqRr3lm4CHRMriU2ES_peMkDdKKywf8NkdYzyNeR3rrECYCIvnBWfPowUUD0wH2tq9GwExCHfO_ag7RS/s320/dupla.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><strong><span style="color:#ffcc33;">Uma parte de mim</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">é todo mundo:</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">outra parte é ninguém:</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">fundo sem fundo.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">Uma parte de mim</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">é multidão:</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">outra parte estranheza</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">e solidão.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">Uma parte de mim</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">pesa, pondera:outra parte</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">delira.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">Uma parte de mim</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">alomoça e janta:</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">outra parte</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">se espanta.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">Uma parte de mim</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">é permanente:</span></strong></div><div><strong><span style="color:#ffcc33;"></span></strong></div><div><strong><span style="color:#ffcc33;">outra parte</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">se sabe de repente.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">Uma parte de mim</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">é só vertigem:</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">outra parte,linguagem.</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">Traduzir uma parte</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">na outra parte_ </span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">que é uma questão</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">de vida ou morte _</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ffcc33;">será arte?</span></strong></div><br /><div>Ferreira Gullar </div>DEBORAHhttp://www.blogger.com/profile/12356259587098421056noreply@blogger.com0