4 de dez. de 2010
27 de fev. de 2010
GÊNEROS LITERÁRIOS
"A Literatura é um instrumento de comunicação e de interação social, ela transmite os conhecimentos e a cultura de um povo. "
A literatura começou a existir no Brasil através da colonização européia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa ou em verso.
O texto literário se organiza em gêneros literários.
Os textos literários são divididos em dois grupos: textos em verso, textos em prosa.
Os textos em verso são os poemas, aqueles que são formados por versos; os textos em prosa são aqueles construídos em linha reta, organizados em frases, parágrafos, capítulos, partes etc.
Gênero lírico
O gênero lírico é o texto onde há a manifestação de um eu lírico, esse expressa suas emoções, idéias, mundo interior ante o mundo exterior. São textos subjetivos, normalmente os pronomes e verbos estão em 1ª pessoa e a musicalidade das palavras é explorada.
E o resto do meu corpo inteiro.
Gênero épico
Nos textos que pertencem ao gênero épico há a presença de um narrador que conta uma história que envolve terceiros.
Os textos épicos narram a história de um povo ou de uma nação, geralmente são textos longos envolvendo viagens, guerras, aventuras, gestos heróicos e há exaltação de heróis e seus feitos.
O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que faz a narrativa ser objetiva.
Gênero dramático
O gênero dramático expõe o conflito dos homens e seu mundo, as manifestações da miséria humana. Os textos que são produzidos com o intuito de serem dramatizados pertencem ao gênero dramático, assim, os atores fazem o papel das personagens.
Fontes:http://www.brasilescola.com/literatura/generos-literarios.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/os-generos-literarios.htm
A literatura começou a existir no Brasil através da colonização européia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa ou em verso.
O texto literário se organiza em gêneros literários.
Os textos literários são divididos em dois grupos: textos em verso, textos em prosa.
Os textos em verso são os poemas, aqueles que são formados por versos; os textos em prosa são aqueles construídos em linha reta, organizados em frases, parágrafos, capítulos, partes etc.
Gênero lírico
O gênero lírico é o texto onde há a manifestação de um eu lírico, esse expressa suas emoções, idéias, mundo interior ante o mundo exterior. São textos subjetivos, normalmente os pronomes e verbos estão em 1ª pessoa e a musicalidade das palavras é explorada.
E o resto do meu corpo inteiro.
Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os pulsos e os punhos cortados
(Titãs)
Gênero épico
Nos textos que pertencem ao gênero épico há a presença de um narrador que conta uma história que envolve terceiros.
Os textos épicos narram a história de um povo ou de uma nação, geralmente são textos longos envolvendo viagens, guerras, aventuras, gestos heróicos e há exaltação de heróis e seus feitos.
O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que faz a narrativa ser objetiva.
Gênero dramático
O gênero dramático expõe o conflito dos homens e seu mundo, as manifestações da miséria humana. Os textos que são produzidos com o intuito de serem dramatizados pertencem ao gênero dramático, assim, os atores fazem o papel das personagens.
Fontes:http://www.brasilescola.com/literatura/generos-literarios.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/os-generos-literarios.htm
24 de fev. de 2010
TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO-LITERÁRIO
Texto literário e texto não-literário
Quando indagamos a respeito do que é que distingue um texto literário do não-literário, percebemos que não há uma única resposta e sim várias respostas porém não definitivas, corroborando para a complexidade do assunto tanto posto em discussão. Podemos, no entanto, apresentar os critérios mais usados atualmente para caracterizar o texto literário e não-literário.
Distinguí-los com base no caráter ficcional ou não-ficcional já fora constatado outrora problema insolucionável, devido a impossibilidade de diferençar o real do fictício em certas situações concretas. Por exemplo, a história de uma aparição da Virgem Maria ou da intervenção de um espírito provocam risos num cético, mas são ouvidas com respeito por um crente.
Entretanto, modernamente, tem-se buscado a demarcação dos textos em outros campos. As análises mostraram que todo texto possui uma FUNÇÃO. Com base nesta conclusão, diz-se que o texto literário apresenta uma FUNÇÃO ESTÉTICA, enquanto o texto não-literário tem uma FUNÇÃO UTILITÁRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.).
NOTÍCIA
O texto acima pretende unicamente informar o leitor sobre o número de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína nos Estados Unidos. Nele o texto é tecido de forma clara e direta e o plano de expressão remete a um único plano do conteúdo. Aliás, o conteúdo é o seu principal foco. Expliquemos melhor esse conceito do genebrino Ferdinand de Saussure.(Genebra, 26 de novembro de 1857 –Morges, 22 de fevereiro de 1913)
Saussure considera a língua como um sistema de SIGNOS formados pela “união” do sentido, conceito ou idéia (SIGNIFICADO), e da imagem acústica (impressão psíquica do som), que vai ser o SIGNIFICANTE. Cada signo ou cada conjunto de signos articulados dentro de uma estrutura textual terá, obviamente, um PLANO DE EXPRESSÃO e um PLANO DE CONTEÚDO. Levando este conceito para o nível textual constatamos que todo signo lingüístico é DENOTATIVO.
DENOTAÇÃO é a significação objetiva da palavra. Pode-se dizer que é a palavra em estado de “dicionário”.
Podemos concluir em primeira instância que um texto em forma de notícia é considerado um texto-não literário porque possui, como principal característica, a função utilitária de informar o leitor. Seu tecido é constituído prioritariamente de signos lingüísticos de caráter denotativo cuja significação é sempre objetiva.
Agora, antes de chegarmos a FUNÇÃO ESTÉTICA do texto literário, voltemos a um dado sobre o signo lingüístico para melhor absorvermos esse processo sob outra forma. Um plano de expressão + um plano de conteúdo, eis o signo lingüístico por natureza. Entretanto, sobreposto ao significado DENOTATIVO implanta-se o significado CONOTATIVO, que consiste em um novo PLANO DE CONTEÚDO investido no signo como um todo.
CONOTAÇÃO é a significação subjetiva da palavra. Ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca.
Exemplo: Minha vida é um mar de dissabores.
Observe o texto abaixo:
Se no texto não-literário demos o exemplo da notícia, cuja função era de informar por meio objetivo o leitor e com o foco no conteúdo, o texto acima remete-nos a uma outra concepção: nele o conteúdo (trata-se, basicamente, da mulher amada que morreu e que deve repousar no céu, enquanto o amado deve viver triste na terra) fica evidentemente em segundo plano. A forma (plano de expressão) é o mais importante; cada signo rompe com seu significado racional para recriar certos conteúdos na organização da expressão.
fonte:http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1655530.doc
Quando indagamos a respeito do que é que distingue um texto literário do não-literário, percebemos que não há uma única resposta e sim várias respostas porém não definitivas, corroborando para a complexidade do assunto tanto posto em discussão. Podemos, no entanto, apresentar os critérios mais usados atualmente para caracterizar o texto literário e não-literário.
Distinguí-los com base no caráter ficcional ou não-ficcional já fora constatado outrora problema insolucionável, devido a impossibilidade de diferençar o real do fictício em certas situações concretas. Por exemplo, a história de uma aparição da Virgem Maria ou da intervenção de um espírito provocam risos num cético, mas são ouvidas com respeito por um crente.
Entretanto, modernamente, tem-se buscado a demarcação dos textos em outros campos. As análises mostraram que todo texto possui uma FUNÇÃO. Com base nesta conclusão, diz-se que o texto literário apresenta uma FUNÇÃO ESTÉTICA, enquanto o texto não-literário tem uma FUNÇÃO UTILITÁRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.).
NOTÍCIA
O texto acima pretende unicamente informar o leitor sobre o número de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína nos Estados Unidos. Nele o texto é tecido de forma clara e direta e o plano de expressão remete a um único plano do conteúdo. Aliás, o conteúdo é o seu principal foco. Expliquemos melhor esse conceito do genebrino Ferdinand de Saussure.(Genebra, 26 de novembro de 1857 –Morges, 22 de fevereiro de 1913)
Autoridades dos Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que o número total de casos de gripe suína no país subiu para 109.
Na quarta-feira, autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram que um bebê mexicano de 23 meses morreu no Texas vítima de gripe suína, o que configura a primeira morte causada pela doença fora do México. Kathy Barton, porta-voz do departamento de Saúde de Houston, afirmou que a criança havia viajado para a cidade para fazer tratamentos médicos.
Novos casos
Hoje, a Suíça e a Holanda confirmaram seus primeiros casos de gripe suína e a Espanha subiu o número de casos confirmados para 13 pessoas e o de possíveis contágios sob observação para 87.
Saussure considera a língua como um sistema de SIGNOS formados pela “união” do sentido, conceito ou idéia (SIGNIFICADO), e da imagem acústica (impressão psíquica do som), que vai ser o SIGNIFICANTE. Cada signo ou cada conjunto de signos articulados dentro de uma estrutura textual terá, obviamente, um PLANO DE EXPRESSÃO e um PLANO DE CONTEÚDO. Levando este conceito para o nível textual constatamos que todo signo lingüístico é DENOTATIVO.
DENOTAÇÃO é a significação objetiva da palavra. Pode-se dizer que é a palavra em estado de “dicionário”.
Podemos concluir em primeira instância que um texto em forma de notícia é considerado um texto-não literário porque possui, como principal característica, a função utilitária de informar o leitor. Seu tecido é constituído prioritariamente de signos lingüísticos de caráter denotativo cuja significação é sempre objetiva.
Agora, antes de chegarmos a FUNÇÃO ESTÉTICA do texto literário, voltemos a um dado sobre o signo lingüístico para melhor absorvermos esse processo sob outra forma. Um plano de expressão + um plano de conteúdo, eis o signo lingüístico por natureza. Entretanto, sobreposto ao significado DENOTATIVO implanta-se o significado CONOTATIVO, que consiste em um novo PLANO DE CONTEÚDO investido no signo como um todo.
CONOTAÇÃO é a significação subjetiva da palavra. Ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca.
Exemplo: Minha vida é um mar de dissabores.
Observe o texto abaixo:
Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer te
algüa causa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder te,
roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver te,
quão cedo de meus olhos te levou.
Luis de Camões
Se no texto não-literário demos o exemplo da notícia, cuja função era de informar por meio objetivo o leitor e com o foco no conteúdo, o texto acima remete-nos a uma outra concepção: nele o conteúdo (trata-se, basicamente, da mulher amada que morreu e que deve repousar no céu, enquanto o amado deve viver triste na terra) fica evidentemente em segundo plano. A forma (plano de expressão) é o mais importante; cada signo rompe com seu significado racional para recriar certos conteúdos na organização da expressão.
fonte:http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1655530.doc
20 de fev. de 2010
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO 1º ANO:
LÍNGUA
1. Fonética e Fonologia.
2. Morfologia.
3. Significação das palavras.
Sinonímia e antonímia, paronímia, homonímia e polissemia.
4. Figuras de linguagem.
5. Emprego dos sinais de pontuação.
6. Ortografia oficial e acentuação gráfica em vigor.
LITERATURA
1. Texto literário e texto não-literário.
2. Gêneros literários; textos em prosa e em verso;
3. Estilo de época na literatura portuguesa: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo.
4. Obras literárias de leitura integral - Abordagem crítico:
- MEIRELES, Cecília. Os melhores poemas de Cecília Meireles. Seleção de Maria Fernanda. 11 ed.São Paulo: Ática, 1999.
- CONTOS Brasileiros 3. Para gostar de ler. v. 10. 18 ed. São Paulo: Ática, 2002.
A) Estruturação textual: adequação da organização textual aos diversos gêneros.
B) Elementos de textualidade: coesão, coerência, intencionalidade, informatividade e
intertextualidade.
C) Estilo: funções da linguagem; tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre); denotação e conotação; recursos argumentativos.
D) Linguagem: uso da norma culta da língua escrita; usos da linguagem adequados aos diferentes gêneros textuais/discursivos
ENSINO MÉDIO – 2º ANO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / 2010
Revisão sobre classes gramaticais variáveis Substantivo / Adjetivo / Artigo / Numeral
Classes gramaticais variáveis Pronome. Classificação e emprego / Verbo. Classificação, tempo, modo, pessoa, vozes aspectos.
Classes Gramaticais Invariáveis Preposição / Advérbio / Conjunção
Predicação Verbal / Sujeito/A Palavra SE / Concordância Verbal (alguns casos)
Predicado/Predicativo / Complementos Verbais / Complemento Nominal / pronomes Oblíquos: Complementos Verbais X Complementos Nominais / Agente da Passiva / Adjunto Adnominal / Adjunto Adverbial / Aposto / Vocativo / Adjunto Adnominal X Complemento Nominal
LITERATURA
Romantismo Poesia / Prosa
Realismo / Naturalismo
Parnasianismo / Simbolismo
Pré-Modernismo / Vanguardas europeias (listas)
REDAÇÃO
O trabalho com textos em sala de aula ganhou uma enfoque especial no momento em que os PCNs de Língua Portuguesa evidenciaram a sua importância.
Concomitantemente com a proposta de leitura e produção de textos, surge a necessidade de se trabalhar os gêneros discursivos e textuais.
É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritas tradicionais com a qual se trabalha na escola – descrição, narração e dissertação – mas sim que o texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como na oral.
Um ponto muito importante que Marcuschi (2002:25) destaca é que “em todos
os gêneros também se está realizando tipos textuais, podendo ocorrer que o mesmo
gênero realize dois ou mais tipos. Assim, um texto é em geral tipologicamente
variado (heterogêneo)”.
Os tipos textuais são definidos por seus traços lingüísticos predominantes:
aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. Por isso um tipo
textual é dado por um conjunto de traços que formam uma seqüência e não um
texto. De acordo com Marcuschi (2002:27), “quando se nomeia um certo texto como
“narrativo”, “descritivo” ou “argumentativo”, não está nomeando o gênero e sim o
predomínio de um tipo de seqüência de base.
Trabalhar os gêneros textuais em sala de aula é uma excelente oportunidade
de se lidar com a língua nos seus mais diversos usos do cotidiano.
Se a comunicação se realiza por intermédio dos textos, deve-se possibilitar
aos estudantes a oportunidade de produzir e compreender textos de maneira
adequada a cada situação de interação comunicativa.
A melhor alternativa para trabalhar o ensino de gêneros textuais é envolver os
alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que consigam, de forma
criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar.
(http://www.alb.com.br/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf)
LÍNGUA
1. Fonética e Fonologia.
2. Morfologia.
3. Significação das palavras.
Sinonímia e antonímia, paronímia, homonímia e polissemia.
4. Figuras de linguagem.
5. Emprego dos sinais de pontuação.
6. Ortografia oficial e acentuação gráfica em vigor.
LITERATURA
1. Texto literário e texto não-literário.
2. Gêneros literários; textos em prosa e em verso;
3. Estilo de época na literatura portuguesa: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo.
O Classicismo europeu e a literatura sobre o Brasil. A carta de Pero Vaz de Caminha. Gândavo,Cardim, José de Anchieta.4. Estilos de época na literatura brasileira: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo.
Características da escola e principais autores. Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Basílio da Gama, Santa Rita Durão.. O Barroco literário no Brasil. Recursos estilísticos, relações com outras artes e autores representativos. Padre Antônio Vieira, Gregório de Matos.
. O Arcadismo brasileiro. As idéias iluministas e a produção literária. Lirismo, sátira e épica
4. Obras literárias de leitura integral - Abordagem crítico:
- MEIRELES, Cecília. Os melhores poemas de Cecília Meireles. Seleção de Maria Fernanda. 11 ed.São Paulo: Ática, 1999.
- CONTOS Brasileiros 3. Para gostar de ler. v. 10. 18 ed. São Paulo: Ática, 2002.
REDAÇÃO
Produção de gêneros textuais /discursivos, como artigo de opinião, carta, resenha crítica, resumo, notícia, texto publicitário, convite etc., contemplando os seguintes aspectos:A) Estruturação textual: adequação da organização textual aos diversos gêneros.
B) Elementos de textualidade: coesão, coerência, intencionalidade, informatividade e
intertextualidade.
C) Estilo: funções da linguagem; tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre); denotação e conotação; recursos argumentativos.
D) Linguagem: uso da norma culta da língua escrita; usos da linguagem adequados aos diferentes gêneros textuais/discursivos
ENSINO MÉDIO – 2º ANO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO / 2010
Revisão sobre classes gramaticais variáveis Substantivo / Adjetivo / Artigo / Numeral
Classes gramaticais variáveis Pronome. Classificação e emprego / Verbo. Classificação, tempo, modo, pessoa, vozes aspectos.
Classes Gramaticais Invariáveis Preposição / Advérbio / Conjunção
Predicação Verbal / Sujeito/A Palavra SE / Concordância Verbal (alguns casos)
Predicado/Predicativo / Complementos Verbais / Complemento Nominal / pronomes Oblíquos: Complementos Verbais X Complementos Nominais / Agente da Passiva / Adjunto Adnominal / Adjunto Adverbial / Aposto / Vocativo / Adjunto Adnominal X Complemento Nominal
LITERATURA
Romantismo Poesia / Prosa
Realismo / Naturalismo
Parnasianismo / Simbolismo
Pré-Modernismo / Vanguardas europeias (listas)
REDAÇÃO
O trabalho com textos em sala de aula ganhou uma enfoque especial no momento em que os PCNs de Língua Portuguesa evidenciaram a sua importância.
Concomitantemente com a proposta de leitura e produção de textos, surge a necessidade de se trabalhar os gêneros discursivos e textuais.
É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritas tradicionais com a qual se trabalha na escola – descrição, narração e dissertação – mas sim que o texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como na oral.
Um ponto muito importante que Marcuschi (2002:25) destaca é que “em todos
os gêneros também se está realizando tipos textuais, podendo ocorrer que o mesmo
gênero realize dois ou mais tipos. Assim, um texto é em geral tipologicamente
variado (heterogêneo)”.
Os tipos textuais são definidos por seus traços lingüísticos predominantes:
aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. Por isso um tipo
textual é dado por um conjunto de traços que formam uma seqüência e não um
texto. De acordo com Marcuschi (2002:27), “quando se nomeia um certo texto como
“narrativo”, “descritivo” ou “argumentativo”, não está nomeando o gênero e sim o
predomínio de um tipo de seqüência de base.
Trabalhar os gêneros textuais em sala de aula é uma excelente oportunidade
de se lidar com a língua nos seus mais diversos usos do cotidiano.
Se a comunicação se realiza por intermédio dos textos, deve-se possibilitar
aos estudantes a oportunidade de produzir e compreender textos de maneira
adequada a cada situação de interação comunicativa.
A melhor alternativa para trabalhar o ensino de gêneros textuais é envolver os
alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que consigam, de forma
criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar.
(http://www.alb.com.br/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf)
ROMANTISMO
ROMANTISMO
O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, Medievalismo ;temas religiosos, individualismo, nacionalismo, crítica social e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.
Veja algumas tendências e seus principais temas:
* Nacionalismo, historicismo e medievalismo:
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
* Valorização das fontes populares – o folclore:
Os autores buscavam inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo romântico.
* Confessionalismo
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
* Pessimismo
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em todas as literaturas, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo adquirem traços doentios de adaptação.
O “mal do século” ou tédio de viver conduz:
- narrativas fantásticas (envolvendo o sobrenatural)
- morte (como última solução)
* Crítica Social
O Romantismo pode assumir um caráter combativo de oposição e crítica social, observamos sua ocorrência na sua última fase
O ROMANTISMO BRASILEIRO
No Brasil, o romantismo coincidiu com a independência política em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista.
Considera-se a obra Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicada em Paris em 1836, como o marco inicial do Romantismo brasileiro.
A poesia romântica brasileira passou por diferentes momentos nitidamente caracterizados. Essas diferentes vagas são apontadas pelos estudiosos, que agrupam os autores segundo as características predominantes em sua produção, dando destaque a essas tendências. Embora alguns críticos estabeleçam quatro, cinco e até seis grupos, observa-se que os aspectos apresentados em relevo podem ser assim reunidos:
1º grupo – chamado de primeira geração romântica –, em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo. A religiosidade é marcante nos primeiros românticos, enquanto o indianismo se torna símbolo da civilização brasileira nos poemas de Gonçalves Dias. Esse espírito nacionalista fez desabrocharem também poemas cuja temática explorou o patriotismo e o saudosismo. Nomes que marcaram o período: Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto Alegre, Gonçalves Dias.
2º grupo – a segunda geração romântica – , por seu intimismo, tédio e melancolia, abraçou o negativismo boêmio, a obsessão pela morte, o satanismo. É conhecida como geração byroniana (numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus principais representantes) e sua postura vivencial considerada o mal do século, por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma forma autodestrutiva de ser no mundo. Destaques no período: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire. Algumas das obras de Castro Alves permitem enquadrá-lo no período. Sua visão da mulher, marcada pela sensualidade, distancia-se, porém, do lirismo idealizante que caracterizou as demais produções de poesia amorosa do período.
3º grupo – a terceira geração romântica –, voltada para uma poesia de preocupação social. Conhecida como condoreira (tinha como emblema o condor, ave que constrói seu ninho em grandes altitudes) ou hugoniana (numa referência a Vitor Hugo, escritor francês cuja obra de cunho social marcou o período), sua linguagem adquiria um tom inflamado, declamatório, grandiloqüente, carregada de transposições e de figuras de linguagem. Seus principais representantes, Castro Alves e Tobias Barreto, têm sua produção associada ao movimento abolicionista e republicano, respectivamente
A palavra romantismo designa uma maneira de se comportar, de agir, de interpretar a realidade. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, por uma atitude emotiva diante das coisas e esse comportamento pode ocorrer em qualquer tempo da história.
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